Mesmo em férias acadêmicas, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) lotou o Teatro Tobias Barreto na noite da última segunda-feira, 30, com o concerto de encerramento das comemorações alusivas ao seu 48º aniversário.

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O evento fez parte de mais uma ação da UFS no estreitamento de laços com a comunidade sergipana para além dos campi. Contou com estudantes, familiares e pessoas interessadas, que viram na programação cultural a oportunidade de prestigiar música clássica de forma gratuita em Aracaju.

Sob a regência do maestro Daniel Nery, a Orquestra e o Coro da UFS, compostos por 65 estudantes, apresentaram obras populares e eruditas, desde produções do compositor veneziano do período barroco Antonio Vivaldi, com concertos para violão e a obra coral sacra “Glória”, às canções “Inacabada”, de Franz Schubert, e “O Fantasma da Ópera”, de Andrew Lloyd Weber.

Para o reitor Angelo Roberto Antoniolli, a alegria em comemorar os 48 anos da universidade também está em levar à população do estado a sua produção artística. “Nós podemos compartilhar com a sociedade sergipana o talento dos nossos músicos. As pessoas podem vir ao teatro apreciar a arte produzida pela universidade. A arte que, sem dúvida, dá mais leveza, tira um pouco a aridez dos dias, expressa um pouco mais aquilo que temos no interior e humaniza a sociedade que está precisando muito disso”.

O maestro Daniel Nery, que preparou a equipe durante meses, fala sobre a magnitude da vivência experenciada pelos estudantes ao se apresentarem para uma grande plateia, em um evento de prestígio e visibilidade. “Trazer uma orquestra e um coro universitários ao Teatro Tobias Barreto, que é o palco do artista sergipano, é uma honra porque ele congrega todas as artes do estado e muitos músicos nunca pisaram neste palco, como alguns dos nossos coralistas”.

Estreia

Estrear nos palcos como coralista é o caso de Thamires da Silva dos Santos, discente de Turismo da UFS, que não esconde o nervosismo, muito menos a felicidade em participar deste momento. “Estou nervosa, mas muito feliz, porque é um sonho antigo que estou realizando agora. Também era um sonho ingressar na UFS e agora atuo no Departamento de Turismo e no Corufs”.

Giovanni Possamai toca contrabaixo como voluntário da Osufs e também não hesita em declarar sua satisfação com a experiência. “É muito gratificante poder tocar neste evento aberto, porque é a divulgação da orquestra e da música clássica, o que enaltece bastante a cultura de Sergipe”.

O concerto motivou ainda futuros músicos, como Marcos dos Santos, de 15 anos, que já toca instrumentos e viu no evento uma fonte de inspiração. “Eu me identifico com a profissão dos músicos, gosto muito de concertos e achei o de hoje muito interessante”, conta.

Já Rivaldo Soares tem 41 anos e assistiu pela primeira vez a um concerto sinfônico. “Eu estou aprendendo a tocar trompete em casa, mas nunca tinha tido tempo de assistir uma apresentação de música clássica. Agora quero vir mais vezes”, revela empolgado.

Ascom

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#UFS48ANOS Apresentação cultural encerra as comemorações do 48º aniversário da UFS