Seg, 26 de setembro de 2016, 16:06

Congresso internacional destaca ginástica laboral no HU
Projeto foi desenvolvido com o apoio dos estagiários do curso de Educação Física

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) foi destaque durante o II Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde (Ciafis) que ocorreu neste mês, em Aracaju (SE).

Sob a orientação do profissional de Educação do HU, Ayslan Araujo, foram apresentados no evento os banners Impacto de um Programa de Ginástica Laboral sobre o Nível de Atividade de Funcionários de um Hospital Público de Sergipe e Efeitos de um Programa de Ginástica Laboral sobre a Dor Musculo Esquelética em Funcionários de um Hospital Público de Sergipe.

De acordo com Ayslan Araujo, o projeto foi desenvolvido com o apoio dos estagiários do curso de Educação Física da UFS. “Eles iniciaram as suas atividades no HU este ano, com a chegada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que proporcionou a disponibilização de um preceptor para acompanhá-los, contribuindo assim para a formação da nova geração de profissionais de educação física no âmbito das práticas em saúde”, afirmou.

Para ele, a ginástica laboral constitui uma rotina de atividades físicas planejadas que priorizam a saúde do trabalhador dentro do seu próprio ambiente de trabalho. Desta forma, o trabalho verificou o impacto de um programa de ginástica laboral sobre o nível de atividade física de funcionários do HU.

Perfil

“Participaram do estudo 61 funcionários, sendo 33 mulheres, com média de idade de 36,4 anos, e 28 homens, com idade média de 34 anos. A prática da ginástica laboral teve uma frequência de duas sessões semanais, com duração de 15 minutos, sendo que ao longo da sessão todos os indivíduos eram convidados a repetir os movimentos de alongamentos e exercícios de intensidade leve a moderada”, explicou.

O profissional de educação física declarou que, inicialmente, o perfil encontrado foi de 50,8% não ativos e 49,2% ativos. “Ao final de dez semanas de ginástica laboral, o perfil foi modificado para 29,5% não ativos e 57,4% ativos, considerando que 13,1% não estiveram presentes às dez sessões”, complementou.

Ayslan comentou também que a ginástica laboral no HU apresentou impacto sobre o nível de atividade física dos funcionários, sendo eficaz para a mudança do estilo de vida, e não apenas funcionando como uma repetição dos movimentos propostos.

Já em relação à temática Efeitos de um Programa de Ginástica Laboral sobre a Dor Musculo Esquelética em Funcionários do HU, o educador físico declarou que a ginástica laboral se mostrou capaz de reduzir a intensidade de em sete regiões corporais, localizadas na parte superior do corpo. No entanto, são necessários mais estudos para entender o motivo da não redução da dor nas demais regiões corporais. Ambos os trabalhos foram apresentados pelo profissional de Educação Física do HU, Ayslan Jorge, e pela estudante da UFS Maria de Lourdes Feitosa Neta.

Unidade de Comunicação Social do HU


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