Ter, 25 de outubro de 2016, 10:13

Premiação de trabalhos marca o encerramento da 3ª edição da Semac
Evento lotou o auditório da Reitoria na última sexta-feira, 21
Ao todo, foram 103 trabalhos premiados, sendo 24 do Pibiti, 30 do Pibix e 49 do Pibic.
Ao todo, foram 103 trabalhos premiados, sendo 24 do Pibiti, 30 do Pibix e 49 do Pibic.

Na última sexta-feira, 21, aconteceu o encerramento da 3ª edição da Semana Acadêmico-Cultural da UFS (Semac). O evento foi marcado pelas premiações aos alunos que apresentaram seus trabalhos dos programas institucionais de bolsas de Iniciação Científica (Pibic), Iniciação à Extensão (Pibix) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico (Pibiti).

Confira as fotos do evento.

Assista aqui o evento.

Conceição Almeida, pró-reitora de Extensão e presidente da Comissão Organizadora da Semac, agradeceu a todos e destacou a intensidade da terceira edição da Semac. “Isso mostra o quanto a UFS realizou, está realizando e irá realizar. Foi a oportunidade de socializar o conhecimento e a articulação entre pesquisa e extensão juntamente com seus resultados, justificando perante a sociedade a função social da universidade como instituição pública”.

Assim que o evento teve início, todas as cadeiras do auditório da Reitoria encontravam-se ocupadas tanto pelos que seriam premiados quanto por aqueles que vieram prestigiar o encerramento. A cada nome anunciado, uma salva de palmas mostrava o reconhecimento pelos trabalhos de alunos e professores.

Ao todo, foram 103 trabalhos premiados, sendo 24 do Pibiti, 30 do Pibix e 49 do Pibic.

Gratificação


Luiz Felipe Santos, 20 anos, estudante de Engenharia da Computação, teve seu trabalho do Pibiti premiado.
Luiz Felipe Santos, 20 anos, estudante de Engenharia da Computação, teve seu trabalho do Pibiti premiado.

Luiz Felipe das Chagas Santos, 20 anos, estudante do terceiro período de Engenharia da Computação teve seu trabalho do Pibiti “Confeccionando software: as microrregiões de Minas Gerais” escolhido como o melhor na modalidade oral da área Ciências Humanas, Sociais, Letras e Artes.

“Consegui entrar no projeto ainda no primeiro período e isso foi muito bom para ter uma noção do que era entrar na vida acadêmica. Acredito que o projeto me mostrou muito isso, e entrar nesse meio foi uma ótima oportunidade. É muito gratificante receber este prêmio”.

O projeto foi orientado pelo professor Glaucio José Couri Machado e, segundo Luiz Felipe, se trata da construção de um software que faz parte de um conjunto de programas que são jogos educativos sobre as microrregiões de Minas Gerais.

“Essa pesquisa é a continuidade de um projeto para a construção das microrregiões de todos os estados do Brasil. O objetivo é que o programa seja aplicado para a educação de crianças do ensino fundamental para testar o conhecimento e facilitar o aprendizado através de uma nova tecnologia”, explica.

Surpresa


O estudante de Engenharia Florestal Weslei Almeida Santos, 25 anos, foi premiado por trabalho de iniciação científica.
O estudante de Engenharia Florestal Weslei Almeida Santos, 25 anos, foi premiado por trabalho de iniciação científica.

Weslei Almeida Santos havia acabado de chegar ao local da premiação quando teve seu nome anunciado. O estudante de 25 anos da cidade de Lagarto, e que está no décimo período do curso de Engenharia Florestal, sequer imaginava que veria seu trabalho premiado.

“Eu nem esperava estar ganhando este prêmio e sequer estava presente quando a cerimônia começou. Na verdade vim ver uma amiga que estava concorrendo e fui surpreendido com ela me chamando para ir receber a gratificação. Eu realmente não esperava”.

Com o título “Mapeamento e diagnóstico dos remanescentes florestais da Caatinga no estado de Sergipe”, a pesquisa, orientada pelo professor André Quintão de Almeida, conquistou o terceiro lugar pela categoria banner digital na área de Ciências Agrárias. Segundo Weslei, o trabalho de iniciação científica consiste em um mapeamento da Mata Atlântica e Mata de Caatinga do estado de Sergipe.

“Estávamos averiguando justamente o desmatamento para alertarmos os órgãos públicos, municipal e estadual, para que possam atuar tentando salvar o que resta da Caatinga”, explica o estudante.

Reconhecimento


Anne Caroline Santos, 22, ao lado da sua orientadora Anabel Melo, foi aprovada com pesquisa de iniciação científica. Ela é do curso de Engenharia Florestal. (fotos: Schirlene Reis/Ascom-UFS)
Anne Caroline Santos, 22, ao lado da sua orientadora Anabel Melo, foi aprovada com pesquisa de iniciação científica. Ela é do curso de Engenharia Florestal. (fotos: Schirlene Reis/Ascom-UFS)

Admirada, Anne Caroline Santos, 22, diz que não esperava pela segunda colocação. Estudante do nono período de Engenharia Florestal, ela se mostrou surpresa ao receber o prêmio. “Já estaria feliz com o terceiro lugar. Acredito ser um reconhecimento muito importante de todo o trabalho que viemos desenvolvendo desde 2014”.

Segundo a estudante, seu trabalho foi avaliar uma área ambientalmente recuperada por um projeto da universidade e acompanhar seu desenvolvimento. A pesquisa de iniciação científica foi apresentada em comunicação oral e premiada na categoria Ciências Agrárias com o título “Avaliação do crescimento em uma área de compensação ambiental no município de Laranjeiras”.

A professora e orientadora Anabel Aparecida de Melo diz que a ideia surgiu a partir do trabalho de recuperação iniciado pelo co-orientador do projeto. “Como trabalho com essa parte de avaliação, resolvemos analisar como essa área está crescendo para ver quanto tempo irá demorar para que ela atinja um status de floresta nativa”.

Anabel diz que premiações como as realizadas pela UFS são muito importantes, pois os alunos se sentem bem sendo reconhecidos. “Um aluno pode chegar e ver o colega ganhando e isso o incentiva a se inscrever em alguma pesquisa ou extensão para também realizar um projeto e ser premiado. É um incentivo muito legal”, afirma a professora.

Sobre as premiações

Marcus Eugênio, pró-reitor de Pós Graduação e Pesquisa, diz que as premiações realizadas durante o encerramento da Semac são importantes porque servem como uma forma de reconhecimento nem sempre encontrado na atividade acadêmica.

“Os premiados e mesmo os que não foram premiados sabem que há um reconhecimento institucional daquilo que estão fazendo. Acredito que isso coroa os trabalhos, valoriza os orientadores e as horas dedicadas a essa atividade fundamental para o país que é a pesquisa e a inovação”.

Balanço

A pró-reitora de Extensão e presidente da Comissão Organizadora da Semac, Conceição Almeida, diz que o balanço desta terceira edição do evento foi muito positivo.

“A terceira Semac conseguiu agregar a universidade como um todo. Integrou pesquisa, ensino e extensão, além das pró-reitorias acadêmicas, docentes, discentes e a sociedade em geral. Então criou-se uma real mobilização na universidade”.

A pró-reitora lembrou que vários eventos como seminários, palestras, oficinas, entre outros, aconteciam de forma simultânea tanto no campus de São Cristóvão quanto nos demais campi.

“Foi uma semana intensa com diversas atividades com a participação efetiva dos alunos de escolas públicas por meio do projeto ‘Por Dentro da UFS’, coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), além dos mais de dois mil trabalhos apresentados durante os encontros do Pibic, Pibix, Pibiti e pós-graduação. Então só temos que comemorar e brindar o sucesso da 3ª Semac”, afirmou.

Em relação às próximas edições, Conceição Almeida diz que a expectativa é que o evento se amplie e que se crie a cultura de que a Semac é um momento de reflexão em que as aulas são interrompidas para que todos participem pensando na Semana Acadêmica como uma atividade de formação dos estudantes.

Ascom

comunica@ufs.br


Atualizado em: Ter, 25 de outubro de 2016, 17:33
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