Qua, 26 de outubro de 2016, 17:15

Equipe da UFS vence Competição Latino-Americana e Brasileira de Robótica
Pesquisadores foram campeões na categoria IEEE Very Small
Grupo de Pesquisa em Robótica da UFS, liderado pelo professor Eduardo Freire (à direita, de preto), existe desde 2002. Equipe conta com quatro professores, cinco alunos de mestrado e onze de graduação. (foto: arquivo pessoal)
Grupo de Pesquisa em Robótica da UFS, liderado pelo professor Eduardo Freire (à direita, de preto), existe desde 2002. Equipe conta com quatro professores, cinco alunos de mestrado e onze de graduação. (foto: arquivo pessoal)

A partir da união de robôs e futebol, o Grupo de Pesquisa em Robótica da UFS estimula nos alunos o estudo de conceitos ligados à Física, à Matemática e à Engenharia através do projeto Caboclinhos, um time de futebol de robôs. O grupo, que existe desde 2002, participou em outubro da Competição Latino-Americana e Brasileira de Robótica 2016 e foi campeão na categoria IEEE Very Small – na edição do ano passado ficou em 3° lugar. O evento ocorreu no Recife.

“O título não tem valor financeiro, mas vale muito mais que isso. Ele coroa um esforço que começou há quase dez anos quando começamos a sonhar em ter um time de futebol de robôs”, informa o professor e um dos fundadores do projeto, Eduardo Freire, do Departamento de Engenharia Elétrica (DEL).

Segundo ele, o grupo, que hoje conta com quatro professores, cinco alunos de mestrado e onze de graduação, teve algumas dificuldades de tempo e de disponibilidade dos integrantes para trabalhar no desenvolvimento do time.

“A estrutura mecânica e eletrônica do nosso time não foi modificada. Porém, melhoramos o nosso sistema de visão computacional, que foi um dos pontos fracos do ano anterior, e melhoramos a nossa estratégia de jogo. Felizmente o projeto do nosso time é muito robusto, e os únicos problemas que tivemos durante toda a competição foram com relação ao ajuste final da nova estratégia de jogo”, explica o professor.

Caboclinhos

A ideia do Caboclinhos, idealizado pelo professor Lucas Molina, principal executor do projeto surgiu a partir da necessidade de unir paixões comuns entre os envolvidos no projeto, como o futebol e a robótica. Tanto o projeto mecânico inovador quanto todo o sistema de controle do time foram elaborados por Lucas, com o auxílio do professor Elyson Carvalho, que elaborou o projeto de toda a parte eletrônica e contribuiu para que o time não apresentasse problemas.

O nome do projeto é uma forma de homenagear a manifestação folclórica do estado, que é genuína de Laranjeiras.

Campeonato sergipano

A equipe liderada pelo professor Eduardo Freire vai além do projeto Caboclinhos. Com o auxílio da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação de Sergipe (Fapitec), os pesquisadores realizam o Campeonato Sergipano de Futebol de Robôs por Simulação, numa ação que pretende popularizar a ciência em escolas públicas e privadas.

“Trata-se de um campeonato com inscrições gratuitas e para o qual a escola só precisa dispor de um computador onde possa instalar o simulador gratuito que usamos. Além disso, nós oferecemos um minicurso de formação também gratuito, preparando os alunos para que possam elaborar as estratégias de jogo de seus times”, ressalta Eduardo.

O campeonato, que está em sua 3ª edição, passou a contar recentemente com o apoio e patrocínio da Associação dos Gestores de Tecnologia da Informação do Estado de Sergipe (Cio-SE). Esta entidade patrocinou também a equipe na Competição Latino-Americana e Brasileira de Robótica.

Ascom

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Atualizado em: Qui, 03 de novembro de 2016, 18:19
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