Os movimentos leves e ritmados e a suavidade sonora da Orquestra Sinfônica e do Coro da UFS marcaram a comemoração dos 49 anos da Universidade Federal de Sergipe, que aconteceu na noite dessa segunda-feira, 15, no Teatro Tobias Barreto.
Conduzido pelo maestro Daniel Nery e pelos 60 estudantes (30 instrumentistas e 30 coristas), o concerto foi dividido em duas partes. Na primeira, trouxe a abertura da opereta “O Poeta e o Camponês”, de Franz von Suppé, e a “Missa n. 2 em sol maior”, de Franz Schubert, que teve a participação do coro e de solistas da UFS. Na segunda parte, apresentou a “Sinfonia n. 1 em dó maior”, de Ludwig van Beethoven e encerrou a comemoração com a “Marcha Eslava”, de Peter Tchaikovsky.
De acordo com Daniel, o repertório escolhido demanda bastante energia e disposição dos músicos. “É um momento em que a gente consolida um aprendizado que tem acontecido ao longo do tempo e que engloba não somente música, mas história, filosofia, estética. Nosso dever é fomentar a cultura e levar música para as pessoas onde quer que elas estejam”, ressalta o maestro.
Para o reitor Angelo Antoniolli, a celebração dos 49 anos da UFS e um momento envaidecedor e de comemoração da vida acadêmica intensa. “Nada melhor do que comemorar com toda a comunidade universitária e com a sociedade sergipana através da apresentação de todos aqueles que fazem a arte”, destaca.
Música e sensibilidade
A noite despertou sensações variadas na plateia, que ora estava com olhares fixos ao palco ora fechava os olhos para sentir a música ecoar pelo teatro.
Terezinha Ricarte foi uma das pessoas encantadas com o concerto. Habituada a assistir às apresentações de orquestras sinfônicas, a admiradora de música clássica estava entusiasmada com a quantidade de jovens no concerto e na plateia. “A orquestra está linda com muitos jovens talentosos. Normalmente, a plateia é mais madura, mas hoje está sendo diferente”, observa Terezinha.
Apesar de gostar de cantar, Iane Lima Melo nunca tinha tido a experiência até entrar para o Coro da UFS. Corista da universidade há cerca de um ano, ela acredita que as pessoas merecem ouvir o melhor que o coro tem para oferecer. “A música é algo profundo. Quando estamos cantando, transmitimos a emoção que há em nós para quem nos ouve”, ressalta a estudante.
Thiago Salvino estuda música desde os sete anos e, há três, faz parte da Orquestra Sinfônica da UFS. Para ele, sair da sala de aula é importante porque é possível apresentar o fruto do estudo diário. “Todo concerto é um momento único e traz, para mim, uma emoção diferente”, destaca.
Tempo
Criada oficialmente em 15 de maio de 1968, a UFS surgiu da incorporação de escolas superiores já existentes em Sergipe: Faculdade de Ciências Econômicas e Escola de Química (1948); Faculdade de Direito e Faculdade Católica de Filosofia (1950); Escola de Serviço Social (1954); e Faculdade de Ciências Médicas (1961).
Em 1987, em observância à Resolução 01/87 do Conselho Universitário (Consu), o primeiro campus universitário passou a ser denominado “Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campus” (campus de São Cristóvão).
Atualmente, a UFS possui, além do campus localizado em São Cristóvão, os seguintes campi: Aracaju (Campus da Saúde Prof. João Cardoso do Nascimento Júnior), Itabaiana (Campus Prof. Alberto Carvalho), Lagarto (Prof. Antonio Garcia Filho), Laranjeiras e Campus do Sertão (Nossa Senhora da Glória).
Ascom
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Concerto comemorativo aos 49 anos da UFS