Ter, 06 de novembro de 2018, 10:45

I Mostra de Tecnologias Sociais e Ecologia dos Saberes ocorre no Memorial da Democracia
Evento integra programação da Semana Acadêmica
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Dando continuidade a V Semana Acadêmico-Cultural (Semac), aconteceu ontem, 5, uma roda de conversa durante a I Mostra de Tecnologias Sociais e Ecologia dos Saberes, no Memorial da Democracia, tenda II, campus de São Cristóvão. A mostra segue até esta terça, 6.

Segundo a organização, o evento consiste em publicizar a produção acadêmica de técnicas, processos e produtos voltados à solução de problemas de relevância social e impacto para a comunidade local, bem como promover atividades que estimulem o compartilhamento de experiências e saberes voltados ao tema do desenvolvimento social e humano inclusivo, solidário e sustentável.


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Para Wellington Barros da Silva, chefe do escritório de projetos da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), esse evento é pioneiro na UFS. “O objetivo, na verdade, era trazer experiências de tecnologias sociais, trazer movimento popular de saúde e trazer as organizações e coletivos que trabalham algum aspecto da tecnologia social e da economia solidária”.

Ainda de acordo Wellington, a mostra é também um espaço para as pessoas se encontrarem, conversarem, fazerem a economia solidária e, ao mesmo tempo, ter um espaço para os coletivos culturais e de cidadania poderem trocar ações gerais.

Participantes


Vania

Na opinião de Vânia Jesus, assistente social do Instituto Federal de Sergipe (IFS) e mestre pela UFS na área de Propriedade Intelectual (com pesquisas sobre tecnologia social), “ter uma tenda sobre tecnologia social na semana acadêmica é muito importante porque é um espaço que a gente precisa e é a visibilidade que a tecnologia social precisa no momento, então eu fico muito feliz”.


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Paulo Mário Machado, professor do Departamento de Engenharia Mecânica, conta que trabalha com tecnologia social desde 2001. “A ideia era levar soluções para serem construídas com pessoas, comunidades que necessitam dessas soluções - do ponto de vista da água, da energia, da habitação, da produção de alimentos etc. A partir desse momento, sentimos a necessidade de levar a tecnologia para a comunidade e interagir com ela. Foi aí que tomamos consciência do que é a tecnologia social, que é muito mais ecológica do que a convencional”.


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Maria de Fatima Souza, 65, moradora de São Cristóvão, conta que nunca ouviu falar sobre esse assunto, mas o que a motivou a participar do evento foi a troca de saberes. “Como se trata de uma semana de extensão, se trata também de comunidade, e como eu faço parte dessa comunidade também quero está inserida para trocar saberes”.


Alexandre

Assim como ela, Alexandre Damasceno, do curso Engenharia de Pesca, diz que foi a primeira vez que ele ouviu algo sobre tecnologia social e a sua aplicação. “Passei por acaso na tenda, daí, por ser um conhecedor de extensão, me senti interessado. Percebi que o que eu fazia dentro da universidade em termo de extensão e pesquisa se enquadra nesse contexto da tecnologia”.


Unit

Já Amanda Macêdo, estudante de Arquitetura de Urbanismo da Universidade Tiradentes (Unit), faz parte do coletivo “Camaleão” e pretende trabalhar na área de tecnologia social. “Tenho lido um pouco sobre empreendedorismo social e pretendo trabalhar dessa forma”.

Ascom

comunica@ufs.br


Atualizado em: Ter, 06 de novembro de 2018, 11:16
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