Seg, 26 de novembro de 2018, 17:02

Campus de Itabaiana conquista 2° lugar em Olimpíada Brasileira de Contabilidade
Com resultado obtido pelos estudantes, a universidade conseguiu, também, a maior média do Nordeste
Os três primeiros colocados na primeira fase da olimpíada foram homenageados na V Semac (Foto: DCCI)
Os três primeiros colocados na primeira fase da olimpíada foram homenageados na V Semac (Foto: DCCI)

Iniciando sua primeira edição em novembro de 2014, a Olimpíada Brasileira de Contabilidade (OBC) é um projeto de extensão da Universidade de Brasília (UnB). Elevando a média de 56,82 para 61,69, os estudantes da Universidade Federal de Sergipe do campus de Itabaiana (UFS/ITA) encerraram a competição, realizada na instituição, colocando a universidade como a melhor do Nordeste e a segunda no ranking nacional. Essa é a segunda vez que o Departamento de Ciências Contábeis do campus de Itabaiana (DCCI) participa da competição.

Foram 72 alunos, de 18 instituições do Brasil, que participaram da etapa nacional. Valdenes Rezende, Verônica Andrade, Winicius Borges, Gabriel de Jesus e Yago Feliciano foram os cinco primeiros colocados nas Olimpíadas Internas de Contabilidade (OIC), primeira fase do exame, realizada no campus de Itabaiana. Os discentes representaram a instituição de ensino na etapa nacional da OBC e foram destaque. Das seis primeiras colocações, três pertenceram a UFS/ITA. Valdenes Rezende conseguiu a 3ª colocação no ranking nacional. Já Verônica Andrade e Winicius Borges, obtiveram, respectivamente, a 5ª e 6ª colocação.

“O resultado veio de muito esforço de ambas as partes”, relata Nadielli Galvão, coordenadora da equipe e professora do Departamento de Ciências Contábeis do campus de Itabaiana. Ainda na primeira etapa da olimpíada, a coordenadora conta que estratégias foram montadas. “Procuramos montar uma estratégia para facilitar o aprendizado do aluno, pois a prova da olimpíada possui diferenças por conter 40 questões objetivas e duas de estudo de caso. Para que isso fosse possível, montamos um blog com questões resolvidas das provas anteriores e avisamos aos alunos por meio das mídias digitais (Instagram e Facebook)”, relata.

Para Nadielli Galvão, a OBC possui propostas interessantes. “A olimpíada tem como objetivo proporcionar uma competição sadia entre os estudantes de Ciências Contábeis e, ao mesmo tempo, estimular uma educação continuada, de forma que esses estudantes possam testar seus conhecimentos e conceder aos professores um feedback sobre o preparo dos estudantes para o mercado de trabalho e para concursos públicos”, conta a professora.

Além disso, a docente salienta que, mesmo o exame não possuindo obrigatoriedade, diferente do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), ele “é um reflexo do desempenho do corpo docente e discente do curso”, afirma.

Winicius Borges, estudante de Ciências Contábeis e que conseguiu o 6° lugar na olimpíada, conta que a participação no exame é importante para a sua carreira acadêmica. “Todo conhecimento adquirido na universidade é indispensável, faz com que possamos evoluir cientificamente e pessoalmente. Esse resultado trouxe algo que ainda não estávamos acostumados. O reconhecimento a nós proporcionado foi algo surreal. Não esperávamos esse retorno. Disputar com as melhores universidades do país, e que são históricas no ensino contábil, é de grande aprendizado”, relata o discente.

Já o 3° colocado, Valdenes Rezende, comenta que ficou surpreso com o resultado. “Foi algo que, de certa forma, me surpreendeu devido ao nível da competição e de competir com estudantes de outras instituições do Brasil. Senti-me satisfeito, por todo o empenho que tive para alcançar um bom resultado e em poder representar a Universidade Federal de Sergipe, ajudando a torná-la a 2° melhor nesta edição da OBC. Para mim, este resultado é importante no sentido de ser um incentivo a mais para estudar, buscar além do que é passado em sala de aula, como também no valor que será agregado ao meu currículo”, conta.

Para conseguir esse resultado, Verônica Andrade, 5° lugar na competição, relata que foi necessário perseverança. “Em 2017, participamos da Olimpíada Brasileira de Contabilidade, porém a colocação não foi muito boa. Já em 2018, fomos competir com afinco para conseguir uma boa posição. A professora Nadielli Galvão reforçou mais a nossa preparação. Apostilas foram feitas e horários foram reservados para responder as questões e tirar dúvidas. Com o resultado obtido, isso mostra que o esforço valeu a pena”, afirma.

Ascom

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Atualizado em: Seg, 26 de novembro de 2018, 17:12
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