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25 de janeiro a 25 de janeiro

Cine Vitória online promove roda de conversa acerca das perspectivas do cinema sergipano

No dia 25 de janeiro será realizada a primeira roda de conversa do projeto de extensão UFS | Cine Vitória Online, tendo como tema de debate as perspectivas do cinema sergipano. A roda de conversa busca discutir sobre as experiências e práticas na produção audiovisual em Sergipe, o mercado de exibição do cinema sergipano dentro e fora do estado e a aplicação da lei Aldir Blanc. O evento contará com a participação de três convidadas(os): Dominique Mangueira, João Brazil e Júlia da Costa. O evento acontece online das 17h às 19h, e as inscrições podem ser realizadas diretamente no Sistema de Gestão Acadêmica da UFS, Sigaa, através da aba de ações de extensão.

O projeto UFS | Cine Vitória Online tem por intuito principal reunir experiências de estímulo à cultura audiovisual através de mostras, debates e oficinas que potencializam os mais diversos diálogos que podemos construir dentro da sétima arte. O projeto surgiu como uma opção de acesso do público sergipano à cultura cinematográfica diversa enquanto as atividades presenciais estiverem suspensas devido às políticas de sanitárias de isolamento social, necessária para o combate da pandemia de Covid-19.

A Roda de Conversa faz parte de um conjunto de atividades que serão desenvolvidas pelo Cine Vitória Online, como Webinários com convidados(as) especialistas, um podcast exclusivo do Cinema Vitória, que pode ser acompanhado através do link https://anchor.fm/cinevitoriapodcast, além da mostras de filmes e curtas-metragens, como as de Cinema Negro, Indígena, Animação e, a última, Elas por Trás das Câmeras, que contou com filme realizados e protagonizados por mulheres. A programação das ações realizadas está disponível no link: https://linktr.ee/ufscinevitoria

Sobre as(os) ministrantes:

Dominique Mangueira é graduada em Cinema e Audiovisual pela UFS (2019). Tem experiência nas áreas da fotografia e montagem. Atuou em produtoras do estado de Sergipe. Entre seus principais trabalhos estão: a série documental "Sintonia Periférica" com quatro episódios realizados no Bairro Industrial entre os anos de 2017-2019. Em 2018 o curta metragem “Ontem eu tive que morrer", no mesmo ano dirigiu o curta “Alice” (2018). Ainda em 2018 dirigiu o documentário “ANIPUM-Uma história contada por mulheres”. Em 2019 fez a direção de fotografia do filme “À deriva” e a direção e direção de fotografia do filme "Amparo". Em 2020 teve dois projetos contemplados em editais de cultura e arte, sendo eles o videoclipe "vamos fazer a diferença", pelo edital Quarentena da Gente com apoio do Instituto Banese e o Governo Estadual de Sergipe e o curta-metragem "A água não flui para trás", contemplado no edital Janela Para artes da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (FUNCAJU).

João Brazil é graduado e mestre em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Gestor e produtor cultural na área de cinema. Produtor/Organizador do projeto Cineclube Candeeiro, que tem como uma das ações desenvolver o cineclube itinerante no Estado de Sergipe. Além disso, Co-idealizador da EGBÉ – Mostra de Cinema Negro de Sergipe que vai para a sua sexta edição em 2021.

Júlia da Costa Pereira reside em Aracaju (SE), realizando sua graduação na Universidade Federal de Sergipe. Em 2018 fez mobilidade acadêmica na Universidade Federal Fluminense, onde estudou dois períodos e teve a oportunidade de fazer parte da equipe do filme “Prisma” (Rio de Janeiro, 2018) dirigido por DeBeija, sendo assistente de produção de objetos e co editora, junto de Clara Chroma, do curta-metragem que foi feito a partir do edital Elipse. Em Aracaju co escreveu e co dirigiu o curta-metragem 'Era pra ser o nosso road movie' (Aracaju, 2019), que ganhou o terceiro lugar na Semana paulistana de curta-metragens do Centro Cultural Vergueiro (CCSP); foi diretora, roteirista e dirigiu a fotografia do curta-metragem 'Papa-Figo'; dirigiu e realizou o videoclipe 'Bile' de Clara de Noronha (Aracaju, 2018); realizou 'Conto do Vigário' em conjunto com Cend Luara e Bruna Noveli (Aracaju, 2016); como cenógrafa e produtora de objetos, atuou no curta-metragem "Amparo" (Aracaju, 2019), dirigido por Lilian Sarah e Dominique Mangueira. Atualmente está trabalhando na distribuição do curta-metragem Abjetas 288, projeto que escreveu, dirigiu e montou em parceria com Renata Mourão.

Sobre o Cinema Vitória:

O Cinema Vitória é, antes de tudo, um símbolo de resistência. Fundado em 1934, concorria com outros doze cinemas de rua próximos, mas apenas esse conseguiu manter-se, mesmo diante do grande crescimento da capital. Entre idas e vindas, o cinema passou por diversas mudanças que o tornaram cada vez mais atrativo e moderno ao público. O Cinema Vitória hoje representa a tradição dos cinemas de rua em Sergipe e mais uma vez está se adequando e inovando, para garantir a melhor experiência possível ao público. Sendo a única sala de cinema de arte essencialmente sergipana, o Cinema Vitória carrega o legado da cultura audiovisual no estado.