Fraternidade sem fronteiras em Madagascar
Nesta segunda-feira, 26, a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE) receberá a palestra Fraternidade sem fronteiras em Madagascar. O objetivo do evento é apresentar a Organização Fraternidade Sem Fronteiras e Projeto Ação Madagascar, buscando contagiar os participantes pela confiança de que é possível, sim, fazer um mundo melhor.
A palestra será ministrada por João Gilberto Peixoto Milanez, Engenheiro florestal, permacultor e especialista em gestão integrada de sistemas socioecológicos.
Sobre a Organização Fraternidade Sem Fronteiras
Trata-se de uma organização de ajuda humanitária internacional, que atua em alguns dos lugares mais pobres do planeta, com esperança e profundo desejo de ajudar a acabar com a fome e a construir um mundo de paz. Atualmente, a organização possui diversos projetos sendo desenvolvidos na África subsaariana e aqui no Brasil.
Na África subsaariana, a FSF abriu e mantém centros de acolhimento, onde são oferecidos alimentação, cuidados com a higiene, atividades pedagógicas, culturais e formação profissionalizante. A organização também ampara idosos com alimentação e construção de casas. E está perfurando poços artesianos nas aldeias africanas e, com a chegada da água, estão iniciando o cultivo sustentável de alimentos, capacitando jovens agricultores e envolvendo as crianças em atividades de educação ambiental.
Aqui no Brasil, a FSF apoia o tratamento de crianças com microcefalia, em Campina Grande, na Paraíba, em parceria com o Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto. Em Campo Grande, mantém o projeto Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel, que proporciona o ensino de música a jovens da periferia, e ajuda a Clínica da Alma, dedicada ao tratamento de dependentes químicos. E em Roraima, a organização acolhe famílias refugiadas da Venezuela, que atravessaram a fronteira para o Brasil em busca de uma chance.
Sobre o Projeto Ação Madagascar
Quando a FSF chegou à ilha de Madagascar, em fevereiro de 2017, encontraram famílias vivendo na extrema miséria, sofrendo com a fome e a sede, sem também um mínimo de higiene. Sem acesso à água, as crianças tomam banho só quando chove e metade delas tem desnutrição aguda. As famílias vivem em casa muito precárias e a falta de higiene e desnutrição grave acarretam doenças como a teníase, neurocisticercose, bicho do pé, entre outras.
Diante desta realidade, surgiu este projeto que visa ajudar essa região que vive uma das piores crises humanitárias do mundo. O projeto acolhe aproximadamente 3 mil pessoas, oferecendo alimentação, água limpa e cuidados com a higiene. Inserimos 357 crianças na escola e - juntos - voluntários, padrinhos e apoiadores, construímos a Cidade da Fraternidade.