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O reitor da Universidade Federal de Sergipe, Ângelo Roberto Antoniolli, acompanhado do vice-reitor, André Maurício Conceição de Souza, ocupou o Grande Expediente, da sessão dessa quinta-feira (15), para externar para os parlamentares sobre o papel da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a sua importância para o desenvolvimento do Estado. A ida do reitor atende a um convite formulado pela deputada estadual Ana Lúcia (PT) que destacou a importância da instituição para o Estado e defendeu que a Comissão de Educação da AL esteja cada vez mais integrada com a UFS.

Ângelo Antoniolli fez uma breve reflexão sobre o momento da Universidade Federal. Ele colocou que a instituição vem crescendo sistematicamente. “Há exatos sete anos a UFS tinha 10 mil alunos, 160 professores com doutorado, 8 programas de mestrado e um programa de doutorado. Tínhamos apenas um Campus de São Cristóvão e o Campus de Saúde de Aracaju. Em seis anos avançamos nos números. Hoje nós temos 31 mil alunos inscritos, 40 programas de mestrado e 10 de doutorado. Além com Campus de Aracaju, um Campus em Itabaiana, um Campus de Saúde em Lagarto; este último um modelo pensado para ser diferente. Temos ainda um Campus de Arte em Laranjeiras. Temos dois mil alunos fazendo mestrado ou doutorado. As dificuldades que temos são muitas”.

O reitor disse que a UFS tem uma quantidade de professores com mestrado e doutorado enorme, com especializações em áreas tecnológicas. “Queremos essa quantidade de formandos, mestrandos e doutorados focados na realidade de Sergipe, buscando soluções para os problemas. No Estado de Sergipe, há seis anos tínhamos 70 vagas de Medicina. Hoje nós temos 160 vagas, fora as vagas das outras Universidades Privadas. Estamos tomando conta dessa discussão sobre os problemas na Saúde do Estado”.

Com o propósito de promover uma Saúde efetiva e integrada, o reitor convidou os deputados a conhecerem as dependências do Campus de Saúde de Lagarto. “No País, nenhum outro Estado tem um Campus como o nosso. Quando convidado para vir aqui eu fiquei profundamente orgulhoso por mostrar o que a UFS pode fazer na Saúde, nas Engenharias e nas áreas Tecnológicas, além de discutir a estrutura da formação qualificada de professores. Faz parte do projeto da UFS fazer a sua parte do processo de Educação de Sergipe. Precisamos formar mais professores de matemática, de química e de física”.

O reitor foi ainda mais além de projetar para a UFS a construção de observatórios de todas as áreas para debater Sergipe. “Vamos discutir aquilo que diz respeito a Saúde, Educação, Direitos Humanos e a Questão ambiental. Temos que sair na frente nesses temas. Temos que debater a Universidade Federal com a transparência que ela precisa ter. É preciso que a Universidade debata esses temas com a sociedade sergipana. Agora ninguém faz nada disso sem recursos. Não trabalhamos com achismos, mas com a razoabilidade”.

Habacuque Villacorte, da Agência Alese