O intercâmbio de informações se dá no momento em que a UFS adere ao SiSU. Desde o ano passado a Instituição utiliza o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério único de ingresso, entretanto sem aproveitar o SiSU. Com a nova sistemática apenas o curso de Música terá um método próprio de seleção, com testes de habilidades específicas além da prova do Enem.

Apresentando a experiência cearense, Miguel Franklin analisou que a adesão da UFC ao sistema representou um avanço, principalmente por causa da centralização no processo seletivo pelo Ministério da Educação. Por outro lado, ainda segundo ele, uma das maiores dificuldades é a efetiva ocupação das vagas pelos estudantes aprovados. Isso decorre de diversos fatores, dentre eles a aprovação de muitos ingressantes em outras Universidades através do sistema tradicional de vestibular.

Para Jonatas Meneses, pró-reitor de Graduação da UFS, com o processo seletivo nacional, a chance de mobilidade entre os estudantes é bem maior, o que, de acordo com ele, é um aspecto positivo. No campo dos desafios Jonatas cita os prazos estipulados pelo calendário do MEC, que devem ser acompanhados pelas Universidades participantes.

“Há algum tempo estamos em contato tanto com a UFC quanto com a Universidade Federal de Alagoas. Resolvemos trazer a experiência da UFC porque, na região nordeste, ela foi a primeira instituição a implantar o SiSU. É a partir destas duas experiências que vamos montar nosso edital”, explicou o pró-reitor.

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor

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Fotos: Schirlene Reis (Ascom/UFS)