O Grupo de Pesquisa em Robótica da UFS (GPR-UFS) conquistou o terceiro lugar na Competição Latino-Americana de Robótica, na categoria de futebol de robôs denominada IEEE Very Small. O eventou, que contou com 30 equipes participantes, foi realizado em Uberlândia/MG, de 27 de outubro a 1º de novembro.
O projeto “Futebol de robô” é desenvolvido na UFS com o objetivo de divulgar e atrair a juventude para pesquisa e a tecnologia. O projeto é coordenado pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica Eduardo Freire, e conta com a participação dos professores Elyson Carvalho e Lucas Molina.

Já há algum tempo, o Grupo de Pesquisa em Robótica da UFS vem desenvolvendo, com o apoio da Fapitec/SE, uma proposta diferente para a categoria de futebol de robôs. "A ideia é desenvolver um time de baixo custo e que possa ser construído sem a utilização de máquinas como prototipadoras e fresas e ainda assim ser competitivo. Dessa forma, qualquer grupo de universitários pode replicar o projeto e participar da competição nacionalmente”, explica Eduardo.
A equipe de robótica 'Caboclinhos', uma homenagem à manifestação cultural sergipana, teve a melhor campanha entre todas as equipes na fase de grupos, vencendo nas oitavas de final e nas quartas de final equipes experientes da categoria. Na semifinal, perdeu para a equipe Drummonsters (Unifei de Itajubá-MG), campeã em 2014 e que venceu também a competição deste ano. Na disputa de terceiro lugar, a equipe do GPR-UFS venceu a equipe do ITA (ITAndroids), ficando com o terceiro lugar.
A equipe Caboclinhos disponibilizará gratuitamente no site do grupo até fevereiro de 2016 todas as etapas do projeto: construção, sistema de visão e sistemas de controle, que serão documentadas em arquivos e vídeos. Será incluído o custo detalhado de cada uma das etapas e onde comprar cada uma das peças necessárias para a fabricação do time. Os sistemas de controle e de visão serão também disponibilizados na íntegra.
"Com essa ação, o GPR-UFS espera que universidades pequenas e sem muitos recursos para investir na área possam replicar este trabalho, sem que pra isso precisem de anos de esforço necessários para atingir o patamar atual do projeto”, destaca o coordenador do projeto.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Fapitec/SE

Fotos: arquivo pessoal.