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Realizado pelo núcleo de música da Universidade Federal de Sergipe (UFS), o III Simpósio Sergipano de Pesquisa e Ensino de Música (Sispem) requisita a presença da cadeia produtiva da música local e questiona os limites que divorciaram a música popular e a academia.

Para tanto, músicos e professores atuantes no cenário brasileiro ministram cursos de formação, suscitando muita discussão, além de aliar teoria, prática e a alegria dos diletantes com diversas apresentações. O III Sispem ocorre entre os dias 13 e 16 de setembro, no Campus da UFS, e a Fundação Aperipê apoia a iniciativa.

Simpósio

Um ano após a criação do curso de Licenciatura em Música na UFS, o núcleo de música da Universidade percebeu a necessidade de discutir assuntos relacionados à pesquisa e ensino da música no estado, dando origem ao Simpósio. De acordo com o estudante de música e integrante da coordenação e divulgação do Sispem, Paulo Groove, era preciso aprofundar o debate iniciado na sala de aula.

“Depois da criação do curso, a demanda local em relação à música aumentou muito, evidenciando a necessidade de um espaço adequado para a discussão do assunto de uma forma mais ampla”, afirmou o estudante. Focado na integração da música popular ao sistema de ensino musical, o III Sispem conta com a colaboração de professores e músicos de alta estirpe, a exemplo de Zé Paulo Becker, Carlos Ezequiel, Marcus Ferrer e Saulo Ferreira.

Na opinião de Paulo Groove, estes nomes possuem a propriedade necessária para realçar as virtudes da música popular e os benefícios que o gênero pode propiciar ao sistema de educação, de maneira geral. “O curso já está nas escolas e o Simpósio vem também como uma forma para que o público saiba um pouco mais sobre as atividades de um professor de música, principalmente com a temática da música popular diretamente ligado ao sistema de educação”, complementou o estudante. O III Sispem aceita inscrições até o próximo dia 16, no núcleo de música da UFS.

13/09/2011