Subtítulo da matériaAlunos da rede pública de ensino de Sergipe participaram durante todo o dia de hoje, 22, de uma série de atividades no Parque da Sementeira, em frente à Casa de Ciência e Tecnologia da Cidade de Aracaju (CCTCA). O evento faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), com organização local da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE). #IMG# Os estantes mostraram projetos científicos desenvolvidos por várias instituições de ensino e pesquisa do estado, entre elas a UFS, com o objetivo de aproximar o público da ciência e inovação. Estudantes principalmente do ensino fundamental vindos de vários municípios do interior testaram e observaram os experimentos com curiosidade. Thiago dos Santos, aluno do segundo ano do Colégio de Aplicação, por exemplo, gastou parte do seu tempo decifrando um desafio da Torre de Hanoi, um quebra-cabeça que utiliza pinos e discos. Apesar de ter gostado do jogo, descobriu que matemática não é sua área. “Eventos como esse são bons para a gente decidir o que quer para profissão. Sei que não vou fazer exatas”, admitiu ele. Um dos monitores da mesa, Makson Sales Santos, aluno do curso de Licenciatura em Matemática da UFS, falou sobre a exposição. “Hoje, estou percebendo que os estudantes estão bem interessados. Eles perguntam como é o curso de Matemática, se é difícil. É verdade que alguns perdem a paciência com os desafios lógicos, mas a maioria se sente estimulada a continuar. É gratificante quando eles persistem”. Os jogos matemáticos a que Makson seAlunos da rede pública de ensino de Sergipe participaram durante todo o dia de hoje, 22, de uma série de atividades no Parque da Sementeira, em frente à Casa de Ciência e Tecnologia da Cidade de Aracaju (CCTCA). O evento faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), com organização local da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE). Os estantes mostraram projetos científicos desenvolvidos por várias instituições de ensino e pesquisa do estado, entre elas a UFS, com o objetivo de aproximar o público da ciência e inovação. Estudantes principalmente do ensino fundamental vindos de vários municípios do interior testaram e observaram os experimentos com curiosidade. Thiago dos Santos, aluno do segundo ano do Colégio de Aplicação, por exemplo, gastou parte do seu tempo decifrando um desafio da Torre de Hanoi, um quebra-cabeça que utiliza pinos e discos. Apesar de ter gostado do jogo, descobriu que matemática não é sua área. “Eventos como esse são bons para a gente decidir o que quer para profissão. Sei que não vou fazer exatas”, admitiu ele. Um dos monitores da mesa, Makson Sales Santos, aluno do curso de Licenciatura em Matemática da UFS, falou sobre a exposição. “Hoje, estou percebendo que os estudantes estão bem interessados. Eles perguntam como é o curso de Matemática, se é difícil. É verdade que alguns perdem a paciência com os desafios lógicos, mas a maioria se sente estimulada a continuar. É gratificante quando eles persistem”. Os jogos matemáticos a que Makson se refere fazem parte do projeto “Laboratório Itinerante para o Ensino da Matemática”, coordenado pela professora Ivanete Batista dos Santos, do Departamento de Matemática da UFS. Iniciado em 2010, o laboratório vai às escolas públicas levar jogos e brincadeiras para colaborar com a aprendizagem da disciplina. A professora Ivanete ficou satisfeita com a exposição. “Esse foi um dos estantes mais cheios, e olha que se trata de matemática, um assunto que costuma afastar as pessoas”, afirmou ela. Outro estande relacionado ao tema foi o da professora Eva Maria Siqueira, do Departamento de Educação da UFS. Intitulado “A Matemática da Escola vai à Praça”, a iniciativa levou durante todo o ano de 2009 às praças de Aracaju livros, jogos e músicas com o objetivo de popularizar a matemática. “Exposições como essa de hoje deveriam acontecer o ano inteiro! É muito importante para divulgação de trabalhos e para despertar nos jovens o interesse em continuar estudando”, disse a professora Eva. #IMG# Do outro lado do espaço, explosões de urros de alegria ocorriam a cada momento. É que estava acontecendo o 1º Campeonato Sergipano de Futebol de Robôs por Simulação, organizado pelo grupo de Robótica da UFS. Equipes de quatro escolas públicas se dividiram para competir pela taça de melhor time de inteligência artificial. Um dos competidores, o estudante Brunno Souza Rodrigues, do primeiro ano do Colégio Estadual José Matos Teles, de Japaratuba, contou que ficou entusiasmado com o projeto e pretende levar o interesse adiante. “Quero fazer engenharia na universidade”, disse. Para o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFS, Lucas Molina, um dos colaboradores do grupo, o evento superou expectativas. “Não pensei que ia ter tanta gente aqui. Posso dizer que o saldo do campeonato foi positivo”, afirmou. Já o professor Eduardo Freire, coordenador do projeto “Despertando Jovens para a Ciência Através do Futebol de Robôs”, fala sobre as próximas etapas do trabalho. “No próximo mês vamos avaliar os resultados do campeonato e partir para a construção efetiva do robô com os alunos participantes”. Outros projetos da UFS marcaram presença no evento. Houve show de química com teatro, feito por estudantes universitários do curso de Química do campus de Itabaiana, com direito a efeitos especiais. Coordenado pelo professor Edson José Wartha, do Departamento de Química da UFS, o projeto promoveu uma apresentação teatral que atraiu grande atenção da platéia ao desmistificar conceitos da área. Também estava exposto parte do laboratório do Departamento de Morfologia da UFS, sob supervisão da professora Vela Lúcia Correia Feitosa. Ela é responsável pelo projeto “Universidade Aberta”, que desde 2001 abre as portas dos laboratórios acadêmicos para contribuir com o ensino de estudantes da Educação Básica. A SNCT 2010 é uma promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e acontece até o dia 24 de outubro. Em sua 7ª edição, o evento proporciona à sociedade uma oportunidade de conhecer mais sobre a produção científica brasileira. Em Sergipe, não é diferente. Desde o dia 18 deste mês, várias atividades acontecem como forma de divulgar a ciência no estado e aproximar a juventude dos centros de conhecimento. Raquel Brabec Agência UFS de Divulgação Científica comunica@ufs.br

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