Aconteceu na última quinta-feira, 10, o evento “Quinta Cultural”, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), para celebrar o penúltimo dia da Semana Acadêmico-Cultural (Semac) através de apresentações artísticas e atividades que fomentam a diversidade cultural do estado de Sergipe. A programação foi dividida em dois locais: no Hall da Didática VII aconteceu a abertura do evento com o 2º Torneio de Games Retrôs; e no Centro de Vivência uma apresentação de Kung Fu deu sequência às atividades que seguiram até a noite.

Valter Santana, reitor da UFS, esteve presente durante o evento e destacou a importância de ter um espaço que valorize a cultura e os artistas locais.

“É um momento de apreciar o que a comunidade está preparando e mostrar que a universidade, além de contribuir para o desenvolvimento tecnológico, fomenta e desenvolve a cultura no nosso estado que é rico no aspecto cultural. Tivemos apresentações diversas, mostrando um pouco do que é sergipanidade, em um local próprio que a é universidade pública, cenário de diversas manifestações artísticas que estão voltando gradativamente de uma depois da pandemia. Hoje podendo aglutinar as pessoas ao redor de questões extremamentes importantes, como a pesquisa, o ensino, a extensão e as atividades culturais”, celebrou o reitor.

Na abertura das atividades, aconteceu o Torneio de Games Retrôs, que contou com a participação de discentes que se inscreveram via Sigaa para participar da competição. Gilton, professor do Departamento de Computação (DCOMP), explicou como funcionou a dinâmica para realização deste torneio.

“Nós pegamos jogos eletrônicos antigos, que foram precursores dos jogos atuais, e adaptamos para que pudessem rodar nesses computadores e utilizamos o Street Fighter 2, que é um jogo de Nintendo do ano de 1994. Vários de nossos alunos que ingressam no curso têm interesse em jogos eletrônicos, tanto que já estamos pensando em desenvolver um projeto para criação de um fliperama em um local fixo", detalha Gilton.

A organização da competição envolveu vários alunos de diferentes áreas da graduação e para Jadilson Batista a Semac é importante para que os projetos que são desenvolvidos por bolsistas sejam expostos e despertem o interesse de mais pessoas. "Essa parte da Semac que explora a tecnologia e inovação é muito interessante porque é algo que está muito mais próximo do que a gente quer estudar e, por isso, essa semana é fundamental para os alunos", relata o graduando em Economia.

Perto do fim da tarde, no Centro de Vivência, tiveram início as manifestações dos artistas locais. A Liga Garra de Águia, do bairro Jabotiana em Aracaju, fez uma apresentação com as técnicas básicas do Kung Fu, entre outras técnicas das artes marciais chinesas.

Nando Lee é professor de Kung Fu há 17 anos e participa de competições nacionais e regionais representando o estado de Sergipe. "É uma alegria imensa e uma honra poder representar Sergipe nas competições, porque não é só uma medalha que eu busco, estou buscando intervenções através das artes marciais para fortalecer a população, mas também trazer uma disciplina de padronização para se viver melhor em sociedade", diz o professor de artes marciais.

Dentro da programação do penúltimo dia da Semac, a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Sergipe (OSUFS) também se apresentou após ter dado uma pausa às atividades presencialmente.

"Foram quase três anos de apresentações on-line e agora, estar em casa novamente, e fazendo essa apresentação na Semac, a sensação é como se fosse a primeira apresentação nossa. É muito emocionante", declara Júlia Fraga, violoncelista da OSUFS.

A tarde cheia de cultura também contou com apresentação de Cacumbi do Mestre Deca, Monólogo das Mãos, curta-metragem Íma de Geladeira, grupos de dança Boca Sete e Cria de Lá, peça teatral A Culpa é Sua, e banda Gastasom.

Ascom UFS

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