Na manhã desta sexta-feira, 8, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) assinou um convênio com a prefeitura municipal de Arauá e a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (Fapese). O documento marca o início da construção de um novo modelo de produção de farinha e outros produtos derivados da mandioca. Para possibilitar sua viabilidade, o projeto recebeu investimento de R$ 1,5 milhões através do senador Rogério Carvalho e será desenvolvido no âmbito do Departamento de Engenharia Agrícola (Deagri/UFS).
Para o reitor da UFS, Valter Santana, esse é um marco na aproximação da Universidade com o município de Arauá. “Com o apoio do prefeito Fábio e do senador Rogério Carvalho, foi possível viabilizar esse projeto que inicia nesse momento, mas que deverá ser continuado, não só após a entrega da casa de farinha, mas também atuando na reestruturação por meio de capacitações com a sociedade. Nosso objetivo é levar conhecimento para os nossos alunos, dar oportunidade para que esses discentes experimentem uma nova dinâmica, agregando também no desenvolvimento do município de Arauá”, ressaltou.

Fábio Costa, prefeito do município de Arauá, reservou seus agradecimentos à iniciativa do projeto. "Nós agradecemos a UFS e ao senador Rogério por essa parceria, porque sem todas as partes não seria possível a efetividade deste sonho. Hoje, estamos investindo em uma nova visão para os produtores e a economia local."
Renata Mann, presidente da Fapese e professora do Departamento de Engenharia Agronômica (DEA/UFS), compartilhou que a fundação terá um importante papel na gestão de parte dos recursos obtidos através da emenda parlamentar. “Esse papel se estende não só no auxílio das contratações e da aquisição de material, mas também na gestão de todo o projeto, principalmente na execução financeira. Então o que a gente espera sempre é que a fundação seja uma catalisadora dentro dos projetos de pesquisa e de extensão.”
O senador Rogério Carvalho parabenizou as partes que compuseram o convênio. “Eu quero parabenizar o prefeito Fábio, a UFS e a Fapese, que hoje receberam um investimento para a construção de um novo modelo de produção de farinha. Nós estamos chamando de ‘casa de farinha’, mas, na verdade, é uma nova forma de organizar toda a cadeia produtiva da mandioca e de novos produtos derivados, através dessa pequena indústria que vai ser construída com recursos do nosso mandato”, revelou.
Brunna Martins - Ascom UFS