Na noite da última quarta-feira, 03, ocorreu a solenidade de comemoração aos 70 anos do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O curso, que compôs a base da instituição, antecedendo até mesmo sua fundação, foi instalado no dia 27 de março.

A cerimônia, que aconteceu no auditório da Reitoria, foi marcada pela apresentação da Orquestra Sinfônica da UFS e homenagens.

O reitor da universidade, Valter Santana, considera que esta é, também, uma celebração à educação. “Ter na nossa universidade um curso reconhecido por professores de excelência, formando profissionais durante todo esse tempo, é motivo de muito orgulho. E com certeza a transformação ocorrida no nosso estado nas últimas décadas está, também, ligada à formação desses profissionais que atuam na região”, ressalta o reitor.

Maria Cecília Leite, coordenadora do curso de Serviço Social, não conteve a emoção durante a solenidade que ajudou a organizar. “Quando a UFS foi fundada, entre os primeiros cursos estava o de Serviço Social. Então, estar hoje celebrando esses 70 anos é também celebrar muita história, uma trajetória bonita que o Departamento de Serviço Social vem construindo, com um corpo docente extremamente qualificado. Esse é um momento de muita alegria”, revela.

Nadja Leite Diniz, de 77 anos, é professora aposentada do DSS e compartilhou que o serviço social é parte central de sua vida. “Eu participei ativamente dos movimentos sociais como estudante nas entidades de classe e depois cheguei até a universidade. O serviço social tem um trabalho que não só cura, como também transforma. Para mim, é uma honra ter feito parte dessa trajetória”.

A presidente do Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe), Dora Rosa Horlacher, também compareceu ao evento e afirmou que a única universidade pública de Sergipe é resultado do apoio e da colaboração das precursoras do Serviço Social. “Esse é um marco histórico, porque o curso de Serviço Social é anterior, inclusive, à Universidade Federal do Sergipe. Estar aqui é emocionante não só por ser egressa dessa casa, mas também porque eu sei o valor dos que fundaram e dos que permanecem construindo essa universidade. É um curso vibrante e necessário para o Brasil”.

Diferente das demais entrevistadas, que acumulam anos de experiência na área, Jamile Araújo Silva ainda não se formou. Está no 8º período do curso de Serviço Social, mas isso não diminui o orgulho pela trajetória da profissão que escolheu seguir.

“Eu sou uma das alunas que veio da pandemia. Apesar de ter ficado indecisa no início do curso, por não ter tanto contato com disciplinas da área em si, o tempo se encarregou de fazer eu me apaixonar pela profissão. Estou muito feliz pela minha escolha”, relata a estudante.

Ascom UFS