Ter, 10 de dezembro de 2024, 09:09

UFS realiza oficina de tecnologias sobre audiodescrição, sorobã e acessibilidade na Web
Oficina contou com conhecimentos técnicos e atividades práticas
Evento aconteceu na Didática 1 do Campus São Cristóvão. (Foto: Jéssica Vieira/ ASCOM UFS)
Evento aconteceu na Didática 1 do Campus São Cristóvão. (Foto: Jéssica Vieira/ ASCOM UFS)

Na tarde da última segunda-feira, por meio da 10° Semana Acadêmico-Cultural (Semac) , aconteceu na Didática 1 do Campus São Cristóvão a Oficina de Tecnologias Assistivas: audiodescrição, sorobã e acessibilidade na Web.

O objetivo dessa oficina é capacitar a comunidade acadêmica através de conhecimentos técnicos sobre audiodescrição, sorobã e recursos de acessibilidade na web para proporcionar autonomia e qualidade de vida aos deficientes visuais. Além disso, a oficina também foi pensada para as pessoas que desejam aprender para desempenhar um papel crucial na sociedade.

A professora do Departamento de Educação Margarida Maia Teles foi a organizadora da oficina e relata suas expectativas com o evento. “Desejo que as pessoas possam sair daqui com informações que vão refazer as ideias e entender como é esse universo da inclusão. Desmistificar essa questão da inclusão, que hoje, com essas tecnologias, tudo é possível. Nada mais é limitado pela deficiência do indivíduo, mas sim pelo acesso à tecnologia ou acesso à informação, mas não por questões de ter uma deficiência”, destaca a professora.


Atividades práticas foram realizadas em dinâmicas de grupo e individualmente. (Foto: Jéssica Vieira/ ASCOM UFS)
Atividades práticas foram realizadas em dinâmicas de grupo e individualmente. (Foto: Jéssica Vieira/ ASCOM UFS)

Lolita Correia, estudante do Curso de Ciências Sociais e colaboradora da Divisão de Ações Inclusivas (Dain), conta que o desejo de participar da oficina veio após acompanhar um colega cego na UFS e entender que a inclusão precisa acontecer para todos. “É uma experiência para aprimorar tudo que aprendi nesse tempo, porque é importante não só na questão profissional mas também enquanto participante da sociedade. Os espaços precisam entender que a PCD é uma pessoa com limitações como qualquer outra, que hoje tudo pode ter inclusão e acessibilidade”, pontua a aluna.

A oficina realizou atividades, como a história das tecnologias assistivas, conceitos, processos de aprendizado, dinâmicas em grupos, usuários de audiodescrição e como entender a tradução de imagens em palavras e realizar essa tradução.

“O propósito desta oficina é transmitir para os participantes o conhecimento dessa ferramenta de tecnologia assistiva, que é a autodescrição. A audiodescrição está presente e inclusive ela está prevista na Lei Brasileira de Inclusão (LBI) , nº 13.146/15. Traduzir imagens em palavras, ou seja, tudo que é visual é transformado”, ressalta Edvaldo Serafim, que é revisor de textos em Braille na UFS e participou da oficina como Consultor.

Fernanda Felix - bolsista

Jéssica Vieira - jornalista

Ascom UFS


Atualizado em: Qua, 11 de dezembro de 2024, 10:38
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