Ter, 12 de agosto de 2025, 10:09

Campus Lagarto recebe estreia de curta-metragem "A Primeira Vez que vi o Mar"
Filme foi contemplado na lei Paulo Gustavo

O campus Lagarto sediou a estreia do curta-metragem “A Primeira Vez que vi o Mar”, na última sexta-feira (8), no auditório do Centro de Simulações e Práticas (Censip). O filme, dirigido por Danniel Prata e contemplado pela Lei Paulo Gustavo, de fomento à cultura, foi filmado no povoado Oiteiros, a 25 km do centro de Lagarto.

A exibição contou com a participação do secretário de Cultura de Lagarto, José Antônio Prata Neto, dos moradores, sendo institucionalizada como atividade de extensão pela chefe do Departamento de Educação em Saúde (DESL), a docente Rosiane Dantas.

O secretário de Cultura de Lagarto, José Antônio Prata Neto, destacou a contribuição do campus Lagarto na promoção de cultura na cidade. “Nós estamos na busca de diversificar os espaços culturais da cidade e é muito interessante perceber como a Universidade tem sido um desses locais. Seja com música, dança, incentivo aos grupos tradicionais, ou na área do Cinema, como agora”. A logística do evento foi organizada pela técnica em laboratório Thaís Menezes, em articulação com o apoio técnico do filme, Osmar Gonçalves.

A professora Rosiane acredita que trazer a comunidade para as instalações da Universidade é uma forma importante de integração. “Aqui no campus, nós temos a nossa PEC, a Prática de Ensino com a Comunidade. Nós vamos até os locais dessas pessoas, muitas vezes dentro das casas, somos bem recebidos. Acredito que chamar os moradores e fazer com que eles enxerguem a Universidade, inclusive como uma possibilidade de acesso, é uma forma de contribuir e devolver o que eles já fazem por nós”, explica.


Público incluiu moradores do povoado. Foto: Ana Laura Farias/Campus Lagarto
Público incluiu moradores do povoado. Foto: Ana Laura Farias/Campus Lagarto

O diretor do filme, Danniel Prata, já tinha contato com os moradores, pois sua mãe, Cristiane Ribeiro, é professora e já foi diretora de escolas da região. “Mesmo assim, houve muita coisa que eu só descobri durante a produção do filme. Foi interessante perceber a noção de pertencimento que existia ali. Foi um trabalho em equipe, existia um roteiro, mas eu percebo que a narrativa veio mesmo da comunidade, é uma forma de essas pessoas mostrarem a própria trajetória”, explica.

Garantir essa autonomia e entender as narrativas da comunidade é também um dos objetivos da PEC no campus Lagarto. “A visita aos territórios serve também para que a gente, docentes e discentes, entenda um pouco mais sobre a realidade de cada uma dessas comunidades, além de suas realidades e contextos de saúde. Essa autonomia está também nos alunos, que, com orientação dos docentes, têm a possibilidade de estudar por diversas fontes e trazer pontos importantes para discussão, em todos os eixos das metodologias ativas”, explica Rosiane.

O campus Lagarto é formado por oito cursos: Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Terapia Ocupacional. As metodologias ativas são trabalhadas desde o início, no Departamento de Educação em Saúde, responsável pelo primeiro ciclo dos alunos calouros de todas as graduações do campus.


O filme é produzido pela empresa 66 Produções, com roteiro e direção de Danniel Nogueira, imagem montagem e desenho de som de Pedro Barbosa, direção de arte de Ícaro Gabriel, apoio técnico de Anna Fernanda Ribeiro e Osmar Gonçalves, além de assessoria jurídica de Roberto Nascimento.

Ana Laura Farias/Campus Lagarto


Atualizado em: Ter, 12 de agosto de 2025, 15:02
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