A UFS atingiu, em 2011, 375 vagas a mais do que o exigido pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) em cursos de graduação presencial. Foram 5.260 vagas do total de 4.885 previstas para este ano. Ao projetar para 2012, a meta final atingida pela UFS será de 107,7%.
Esses dados compõem um ofício enviado pela Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) à administração da UFS. “Parabenizamos essa conceituada universidade e toda sua comunidade acadêmica pelo seu envolvimento no programa que culminou nestes relevantes resultados, objeto de reconhecimento por parte deste Ministério da Educação”, diz o documento. Leia-o
aqui.
O Reuni busca ampliar o acesso e a permanência de estudantes na educação superior. A meta é dobrar o número de alunos nos cursos de graduação em dez anos, a partir de 2008, e permitir o ingresso de 680 mil alunos a mais nos cursos de graduação. A UFS aprovou sua adesão ao Reuni em 25 de outubro de 2007.
As ações preveem ainda medidas como a ampliação ou abertura de cursos noturnos, aumento do número de alunos por professor, redução do custo por aluno, flexibilização de currículos e combate à evasão.
Na UFS, dentre as medidas já adotadas, está a criação dos campi de Itabaiana, Laranjeiras e Lagarto, que injetou mais 1.050 vagas. Mas as ações vão além. “A universidade se tornou mais inclusiva: ampliamos a oferta de vagas, levamos cursos para o interior do Estado, ampliamos a oferta de vagas noturnas - aspecto crucial para os estudantes trabalhadores e frequentemente negligenciado pelas universidades públicas - e padronizamos o horário de oferta dos cursos de graduação, concentrando-o, sempre que possível, em um único turno”, afirma o reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho.
Recursos dobram
Matéria publicada em fevereiro no
site oficial do Reuni mostra que o orçamento das universidades mais que dobrou desde 2003. Naquele ano, o conjunto das universidades federais recebeu um orçamento total de R$ 9,6 bilhões. Em 2011, de acordo com a previsão orçamentária, serão R$ 23,6 bilhões para as 59 universidades federais em funcionamento, em valores corrigidos.
A partir do Reuni e programa de expansão, foram criadas 14 universidades federais, 126 campi universitários e o número de municípios atendidos passou de 114 em 2003 para 230 em 2011, o que garantiu a interiorização do ensino superior público.
A ampliação do acesso também pode ser mensurado pelos números de vagas e matrículas. O total de matrículas nos cursos de graduação presenciais nas universidades federais passou de 527,7 mil em 2003 para 696,7 mil em 2009. A oferta de vagas, que em 2003 era de 109,2 mil, chegou a 187 mil em 2010 e a projeção é de que chegue a 243,5 mil até 2012. Os dados são do Censo da Educação Superior.
Para atender a demanda de ingresso dos novos alunos, foram contratados professores e técnicos administrativos. Atualmente, as 59 universidades federais possuem um total 69 mil docentes e 105 mil técnicos administrativos.
Os recursos para assistência estudantil também aumentaram. Foram R$ 125 milhões em 2008, primeiro ano do programa, e a previsão para este ano é de R$ 395 milhões. Esse orçamento é repassado às universidades federais por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), a partir do qual as universidades promovem ações voltadas de assistência, como moradia, alimentação, transporte, e programas de auxílio.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC
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