
Sobre o que abordará em sua fala, Ibarê Dantas ressalta que vai discutir acerca da temática do seu livro. “Tenciono chamar atenção para o objeto do meu estudo, como o desenvolvi, e apresentar algumas considerações sobre as controvérsias sobre o quadro conceitual, tentando apontar para algumas tendências que se reforçaram nos 17 anos subsequentes ao lançamento da primeira edição em 1997”, explica.
Memorial da Democracia
Após a mesa-redonda, acontecerá o lançamento do “Memorial da Democracia”. Idealizado por Fernando Sá, o memorial busca construir, de forma pedagógica, uma consciência cidadã e democrática para que tanto o período da Ditadura Militar como a luta pela democracia não caiam no esquecimento.
Fernando propôs ao Conselho Superior da UFS a “construção de um lugar de memória que reivindique a defesa da democracia, aludindo, principalmente, a resistência individual e coletiva daqueles que combateram o autoritarismo da ditadura civil-militar, motivado pela efeméride dos 50 anos do golpe de 1964”.
“A UFS não fez a sua Comissão da Verdade, então teremos pelo menos um memorial, já que a universidade foi um dos principais centros de resistência a ditadura militar em Sergipe”, diz oprofessor Afonso.
Atividades didático-pedagógicas e eventos culturais também farão parte das atividades do memorial.
Lançamento de livro
Será lançada, às 16h, ainda no dia 27, a segunda edição do livro “A tutela militar em Sergipe”, de Ibarê Dantas. Lançado pela primeira vez em 1997 pela Editora UFS, o livro é uma das maiores contribuições de Ibarê para a história de Sergipe.
De acordo com a sinopse da editora, a obra questiona como o Estado autoritário, que vigorou no Brasil por duas décadas (1964/1984), reproduziu-se nas diversas unidades federativas. O resumo informa ainda que, com a experiência de quem vem há décadas estudando e publicando reflexões sobre a História Política, o autor analisa os efeitos da tutela militar no pequeno estado do Nordeste.
Ascom
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