Atenta às recentes ocorrências infracionais dentro e no entorno do campus de São Cristóvão e às demandas da comunidade acadêmica, a Universidade Federal Sergipe reforça as medidas de proteção e lança campanha de segurança. Entre as iniciativas estão a ampliação do número de câmeras de segurança, a melhoria da iluminação, a instalação de cercas e o diálogo constante com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e a Polícia Federal.
As 200 câmeras de alta definição que foram instaladas em outubro passado estão sendo monitoradas 24 horas por dia, sete dias por semana, a fim de direcionar os esforços de segurança para os locais onde for observada movimentação suspeita. As imagens captadas somente podem ser disponibilizadas pela Divisão de Vigilância (Divig) mediante solicitação policial ou judicial.
Para melhorar a visibilidade dentro do campus, os 345 postes estão com iluminação acesa e a Superintendência de Infraestrutura da UFS (InfraUFS) realizará uma limpeza nas áreas mais problemáticas, além de uma intervenção acentuada na paisagem, com o levantamento da copa e o corte de galhos que atrapalhem a visão.
Aliada a essas medidas, também será realizada a instalação de aproximadamente dois mil metros de cerca do tipo concertina no perímetro que faz divisa com a mata que margeia a UFS.
O superintende de Infraestrutura Antônio Américo explica que a gestão não pretende limitar o acesso à universidade e descarta a possibilidade de utilização de catracas ou identificação na entrada do campus. “A universidade pública é do povo, todos devem ter acesso irrestrito. Não é nossa missão cercear o ambiente universitário”, diz.
Vigilância
Os 44 vigilantes terceirizados do campus de São Cristóvão, mais seismembros do quadro efetivo, estão a postos para realizar a segurança patrimonial. Antônio Américo esclarece que não é função dos vigilantes apreender suspeitos, mas comparecer imediatamente ao local para onde foram convocados e tomar medidas cabíveis, como entrar em contato com policiais.
Em caso de presenciar ou tomar conhecimento de atitudes suspeitas que põem em risco a segurança da comunidade acadêmica, qualquer pessoa pode entrar em contato com a Divisão de Vigilância (Divig) através dos telefones 2105-6551/6552 ou diretamente com um vigilante através do telefone 98867-8577. Adesivos com esses contatos estão espalhados pelo campus.
No total, a UFS possui 49 postos de vigilâncias em seus campi, resultando em um total de 98 vigilantes de empresa terceirizada, sendo oito motorizados no campus de São Cristóvão e oito no campus de Lagarto. Os demais campi não possuem vigilantes motorizados devido às suas estruturas físicas. Há ainda 22 vigilantes do quadro efetivo da universidade, porém, estes são desarmados. Essa estrutura de segurança também abarca outras unidades, como o Cultart e o Museu de Arqueologia de Xingó.
Rondas policiais
Entendendo suas limitações de segurança, a UFS buscou apoio junto à Polícia Federal e à Secretaria de Estado da Segurança Pública. Foram realizadas conversas nos dias 4, 6 e 11 de abril, quando se abriram as tratativas para um convênio de cooperação técnica entre a 1ª Companhia de Policiamento do 1º Batalhão de São Cristóvão e a universidade, que pretende autorizar a realização de rondas policiais rotineiras no interior do campus.
A Polícia Federal tem feito diligências dentro e fora da UFS a fim de verificar os locais onde ocorrem os assaltos, levantar dados que colaborem com as investigações e ajudem na identificação de autoria dos crimes, além de realizar policiamento ostensivo no sentido de prevenir eventuais delitos. Segundo Antônio Américo, não há intenção de instalar postos de vigilância de polícia no campus. “A ideia é aumentar a presença da polícia para ter uma velocidade de resposta maior; é trazer os policiais para mais perto”.
Denuncie
É importante que as pessoas vitimadas por assaltos ou abordagens criminosas façam a denúncia na Divisão de Vigilância (Divig), que fica próxima à entrada de veículos do campus de São Cristóvão, e prestem Boletim de Ocorrência junto à Polícia Militar. Essas ações ajudam a nortear as ações de segurança.
Ascom
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