
Desde o último dia 16 de janeiro a Universidade Federal de Sergipe tem participado da 17ª edição da Feira de Sergipe, promovendo diversas ações das mais diversas áreas de conhecimento, englobando seus diversos centros e campi. Ontem, 25, o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e o campus de Lagarto tiraram os aparelhos dos laboratórios e os estudantes e professores da sala de aula e levaram ao público parte do que produzem entre os muros da universidade.
A professora Silvia Voci, do Departamento de Nutrição do campus de São Cristóvão (Dnut), apresentou as atividades que desenvolve no Observatório de Segurança Alimentar e Nutricional de Sergipe.
“Viemos com nossas alunas que estão envolvidas na estrutura desse observatório para orientar a população sobre o que nós desenvolvemos. Também demos orientação sobre direito à alimentação adequada, passos para uma alimentação saudável e informações sobre aleitamento materno”, afirmou.
O Dnut também levou a Liga Acadêmica do Diabetes, prestando informações sobre a doença crônica que atinge boa parcela da população, e a Clínica de Nutrição, que ofereceu serviços de avaliação nutricional.

Outro departamento que esteve presente durante o evento foi o de Farmácia (DFA) de São Cristóvão. A professora Dulce Marta Mascarenhas levou uma proposta diferente e interativa: os visitantes tiveram a chance de participar de um jogo cujo objetivo era entender as estruturas de medulas saudáveis e medulas acometidas por patologias hematológicas.
“Através dessa interação, onde a pessoa vem e nos ajuda a montar as estruturas dessas medulas, explicamos formas de curar a doença e principais diferenças entre uma medula doente e uma medula saudável. Explicamos também que uma das formas de curar essas doenças hematológicas é o transplante de medula; demos orientações de como a pessoa pode ser doadora e, dessa forma, ajudar os pacientes que precisam de uma cura”, disse.
O reitor Angelo Antoniolli declarou que a participação da UFS na feira “tem sido uma estratégia da universidade se comunicar com a sociedade sergipana”. Ele também falou sobre as ações que estão sendo desenvolvidas. “Todas essas ações fazem parte de um grande movimento que comemora os cinquenta anos da nossa universidade, de uma universidade que dialoga com as pessoas e com a história de Sergipe”.

Professores e estudantes do campus de Lagarto realizaram ações que desenvolvem no Departamento de Educação e Saúde, que, como conta a professora Roseane Dantas Pacheco, “trabalha com as disciplinas básicas dos cursos de saúde do campus”.
“Nós trouxemos um modelo de boneco que usamos nas aulas práticas de habilidades e atitudes em saúde no tema de ressuscitação e reanimação. Trouxemos também parte do material de histologia e alguns elementos da anatomia, para que as pessoas conheçam um pouco mais sobre o corpo humano por dentro”, afirmou.
Outra atividade promovida pelo campus também incluiu a participação do pessoal do Território Feliz, grupo composto por estudantes de vários cursos.
Visitantes

O estande provocou a curiosidade dos visitantes da feira. Gracielly Pedral foi uma das pessoas que pararam para conversar com os estudantes e professores que estavam por lá. Ela contou que receber os conhecimentos produzidos pela universidade para o público é importante e gratificante.
“Foi a primeira vez que participei e gostei muito das abordagens que os pesquisadores trouxeram, principalmente no que diz respeito ao câncer, porque tive pessoas próximas que sofreram com isso. Foi esclarecedor ouvir informações mais completas sobre uma vivência que já foi sua”, declarou.
Programação
A programação segue até este domingo, 28, com ações do campus de Itabaiana, hoje, 26, e do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) amanhã, 27.
O encerramento no domingo contará com atividades promovidas pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd).
Ascom
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