Ter, 18 de maio de 2021, 14:36

Projeto da UFS auxilia gestantes com estratégias da Rede Cegonha
Iniciativa busca fortalecimento da educação em saúde pré-natal
Equipe que participou de oficina. (fotos: arquivos pessoais)
Equipe que participou de oficina. (fotos: arquivos pessoais)

Um olhar humano sobre as gestantes. Esse é um dos objetivos do projeto de extensão “Fortalecimento da educação em saúde pré-natal – Nascer no caminho da humanização, que começou em Lagarto, região Centro-Sul do estado, em 2015. Coordenado pela professora Rosemar Barbosa, do Departamento de Enfermagem do campus da Saúde, a iniciativa atua na implementação de estratégias da Rede Cegonha, que auxilia gestantes na saúde pré-natal. A equipe compõe-se ainda de 12 alunos e dois enfermeiros.

Essa rede compreende ações governamentais para garantir o atendimento de qualidade, seguro e humanizado para as mulheres. O projeto da UFS prima, assim, pela atenção integral à saúde da mulher, colaborando na redução da mortalidade materna e neonatal por meio do incentivo ao uso das boas práticas do parto e nascimento.


A professora Rosemar Barbosa, da Enfermagem, é coordenadora do projeto.
A professora Rosemar Barbosa, da Enfermagem, é coordenadora do projeto.

Trata-se de um projeto multiprofissional. Os participantes são dos cursos de Enfermagem, Serviço Social, Odontologia, Medicina e Fisioterapia. “O que se espera da docência é inserir o aluno o mais possível na realidade, e atender as necessidades da população”, diz Rosemar.


A estudante de Enfermagem Anna Beatriz atua no projeto desde 2019.
A estudante de Enfermagem Anna Beatriz atua no projeto desde 2019.

A estudante de Enfermagem do campus da Saúde Anna Beatriz, que atua no projeto desde 2019, diz que fazer parte de um movimento de humanização traz um olhar inovador para a aprendizagem.

“Infelizmente, nota-se que o modelo atual ainda não prioriza o protagonismo feminino e, consequentemente, cursa com desfechos negativos tanto para as puérperas quanto para os recém-nascidos”.


O enfermeiro José Marcos vê uma oportunidade de refletir e discutir as boas práticas do pré-natal, parto e nascimento.
O enfermeiro José Marcos vê uma oportunidade de refletir e discutir as boas práticas do pré-natal, parto e nascimento.

O enfermeiro José Marcos Santos, formado no campus de Lagarto, reafirma que o projeto possui um olhar especial para as mulheres. Ele vê uma oportunidade de refletir e discutir as boas práticas do pré-natal, parto e nascimento a partir das melhores evidências científicas. “É um estímulo à redução de intervenções desnecessárias na parturição”.

Inserção em São Cristóvão


Com pandemia, reuniões e ações ocorrem de forma remota.
Com pandemia, reuniões e ações ocorrem de forma remota.

O projeto encontra-se em forma remota no momento em que é inserido na cidade de São Cristóvão numa parceria com a Secretaria de Saúde local.

“Foi realizado um diagnóstico do território e identificado deficiência na atenção pré-natal com altos índices de morbimortalidade infantil. Então resolvemos entrar com o projeto de intervenção para tentar melhorar os indicadores”.

O trabalho remoto consiste em um grupo de WhatsApp, que é o principal meio de contato entre a equipe e as gestantes. O grupo é aberto para gestantes e puérperas, e é postado com frequência materiais didáticos.

“Espera-se melhorar a qualidade materna e neonatal no município”, diz Rosemar. Há ações sendo desenvolvidas também em Aracaju.

Érica Xavier (bolsista Proex)

Luiz Amaro (edição)

comunica@academico.ufs.br


Atualizado em: Qua, 19 de maio de 2021, 14:32
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