
Em 2022, após um período em que, por força da pandemia de covid-19, as aulas dos cursos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) tiveram que ser ministradas remotamente, aos poucos os campi da instituição voltaram a receber seus alunos. Esta esperada retomada foi na análise do Pró-reitor de Graduação (Prograd), Dilton Maynard, um dos pontos altos da graduação neste ano.
Um retorno em que houve todo um empenho da pró-reitoria juntamente com o Comitê de Biossegurança para que tudo ocorresse da maneira mais segura possível para a comunidade acadêmica. Desta forma, foram adotados todos os protocolos de biossegurança como a exigência da apresentação da carteira de vacinação e inicialmente as aulas ocorreram na modalidade híbrida.
Outra realização que, na análise do pró-reitor merece destaque, é que a partir deste ano, todos os processos seletivos da UFS, com exceção das seleções dos cursos de Música e Libras (por conterem especificidades), passaram a ocorrer a partir do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), trazendo benefícios principalmente para os estudantes que concorrem às vagas ofertadas.

“Com a mudança, os campi se tornam visíveis e acessíveis para uma comunidade bem maior, que é toda aquela comunidade do Sisu. Um outro aspecto é ampliar a oportunidade do aluno que concorre às vagas de cursos que se repetem nos campi, como é o caso do curso de Medicina nos campi de Lagarto e Aracaju, por exemplo”, detalhou.
A mudança trouxe vantagens também para a UFS, que passa a contar com a sincronização dos prazos de matrícula dos alunos aprovados, da checagem das condições socioeconômicas dos estudantes cotistas e nas datas das bancas de heteroidentificação. O que traz como consequência positiva uma economia de recursos financeiros e uma maior facilidade para o lançamento das listas de espera da instituição.
Mais conquistas
O ano de 2022 foi também de avanços no Exame Nacional de Estudantes (Enade). A UFS registrou um aumento de 62% nas notas dos cursos presenciais que participaram da avaliação. Uma conquista que o pró-reitor Dilton Maynard atribui a um conjunto de esforços.
“Atuamos na sensibilização dos estudantes e professores quanto à importância do exame. Também apoiamos os departamentos, por meio da concessão de bolsistas que trabalharam especificamente na preparação para o Enade, preenchendo formulários e entrando em contato com alunos que deveriam participar”, detalhou o pró-reitor.

A graduação da UFS também foi destaque nos processos de aprovação da Residência Pedagógica, ocupando o primeiro lugar da região Nordeste e a terceira posição no ranking nacional, além de ter ocupado a sétima posição no ranking nacional Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Em ambos os programas, a classificação favorece a instituição na distribuição de bolsas, como, por exemplo, na concessão de todas as que a universidade solicitou em seus projetos.
Avanços que, na análise do pró-reitor de Graduação, foram possíveis com a superação de diversos desafios, tais como a busca por recursos financeiros para manutenção, ampliação de recursos humanos e o desenvolvimento de um trabalho voltado à valorização da graduação.
“Estamos em um momento em que as pessoas questionam um pouco, diminuem a importância do ensino, né? Entretanto é fundamental que para chegar até o Mestrado e Doutorado, tenhamos alunos bem formados na graduação, para que correspondam ao nível de exigência de uma pós-graduação”, analisou Dilton.
Desafios para 2023
Para o próximo ano, a Pró-reitoria de Graduação seguirá trabalhando para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes. Outra meta é a consolidação das ações de apoio pedagógico realizadas pela UFS como por exemplo o Projeto Licenciandos/as na Escola (Prolice), também voltado às licenciaturas, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado da Educação.

Outra meta é divulgar com maior amplitude os cursos de graduação ofertados pela Universidade Federal de Sergipe. Uma das estratégias a ser adotada é a execução de ações que melhorem a integração do ensino superior com a educação básica, como por exemplo a realização de Feira de Profissões. “Quando fortalecemos a integração com a educação básica, temos mais alunos frequentando a universidade, se encantando e sabendo que temos esse curso aqui e querendo fazer”, finalizou Maynard.
Andréa Santiago – Ascom UFS
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