A Universidade Federal de Sergipe (UFS) promoveu, na última terça-feira, 25, o 12º Encontro de Iniciação e Extensão (EIX), evento que reuniu estudantes e coordenadores no Auditório do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH), no campus de São Cristóvão. Organizado pela Coordenação de Atividades de Extensão, vinculada a Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Caex/Proex), o encontro teve como objetivo apresentar os resultados de projetos desenvolvidos ao longo do ano, evidenciando ações que fortalecem a relação entre a universidade e a sociedade.
Ao longo do dia, foram realizadas apresentações orais de iniciativas de diferentes áreas, destacando impactos sociais, experiências formativas e soluções inovadoras construídas em diálogo com a comunidade.
A coordenadora de trabalhos da Caex e técnica administrativa em Educação, Cristiane Silva Santos, ressaltou a relevância do encontro como momento de culminância das atividades de extensão. Para ela, o EIX evidencia, de forma concreta, a transformação gerada pelos projetos.
“É quando vemos os resultados acontecendo, os alunos apresentando suas experiências, muitas vezes trazendo pessoas da comunidade para compartilhar os impactos. A extensão é esse elo da universidade com a sociedade, é troca de conhecimentos, prática e vivência real. Pela manhã, tivemos estudantes emocionados, relatando o quanto estar na comunidade transforma a formação acadêmica. É muito gratificante perceber o alcance social dessas ações”, afirmou.
Badminton para todos: um exemplo de inclusão e diversidade na prática esportiva
Entre os projetos apresentados, esteve a iniciativa “Move Time UFS: Badminton para Todos”, coordenada pelo Departamento de Educação Física (DEF/UFS). O projeto desenvolve aulas práticas que contemplam modalidades como badminton convencional, parabadminton e air badminton, unindo formação acadêmica e inclusão social.
O estudante de Educação Física Jonas Cainan Araújo, monitor do projeto, destacou o crescimento das atividades e o perfil diverso do público atendido.
“As aulas começaram no dia 21 de outubro e já temos duas turmas no ginásio do Departamento de Educação Física. Tivemos 50 inscritos, sendo a maioria mulheres, e a faixa etária vai dos 9 aos 44 anos. Isso mostra que o badminton é realmente para todos; pessoas com deficiência, sem deficiência, crianças, adultos”, explicou.

Para o técnico administrativo e coordenador da iniciativa, Renisson Vieira, a participação no EIX amplia a visibilidade do projeto dentro e fora do departamento.
“A apresentação na Semac é muito importante porque mostra o que foi construído ao longo do semestre. Mesmo com divulgação em redes sociais e no departamento, o encontro atrai novos olhares e ajuda a somar mais pessoas ao projeto. É uma forma de alcançar ainda mais participantes”, afirmou.
Ascom UFS
