
O professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Sergipe (DEC/UFS), David Leonardo Nascimento de Figueiredo Amorim, foi agraciado com o 2025 ABMEC Award Young Scientists, concedido pela Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia (ABMEC). A premiação ocorreu no dia 27 de novembro, durante o Congresso Íbero Latino-Americano de Métodos Computacionais em Engenharia (Cinlamce 2025).
O ABMEC Award Young Scientists é concedido a pesquisadores que se destacam pela excelência e impacto de suas contribuições científicas na área de métodos computacionais em engenharia.
David Leonardo Amorim tem importantes contribuições à mecânica computacional na engenharia, desenvolvidas ao longo dos 10 anos de docência. Atualmente, ele é referência na pesquisa sobre a Mecânica do Dano Concentrado (MDC), com contribuições originais e alto fator de impacto científico, além de contribuições técnico-científicas que podem ser incorporadas na norma brasileira de concreto armado (NBR 6118) no futuro. Outro fator importante para a premiação foi a capacidade de internacionalização, pela cooperação com pesquisadores do Chile (Universidade Católica de Temuco) e na China (Universidade de Chongqing).
“Desenvolver pesquisas de alto nível na UFS é sempre desafiador, mas acredito que temos os melhores alunos, com capacidade de vencer adversidades e entregar os melhores produtos e resultados. Como as pesquisas de alto nível são feitas em conjunto, também preciso mencionar a importância dos alunos da pós-graduação da Ufal, que trabalham/trabalharam comigo desde 2021. É importante mencionar que esses alunos da Ufal são, em grande maioria, egressos da UFS”, disse o professor premiado.
Docente da UFS desde junho de 2016, o professor alcança um feito inédito para a instituição e para a região Nordeste com este reconhecimento.
“Foi bastante gratificante vencer esta premiação de âmbito nacional, pois mostra que o nosso trabalho aqui na UFS está no caminho certo. Veja que todos os que venceram esse prêmio antes de mim representavam universidades e centros de pesquisa baseados em estados em que há aportes massivos à ciência (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). Além disso, eu me senti, de fato, representando o Nordeste, pois sou um alagoano que aprendeu a chamar Sergipe de 'casa'”, ressaltou David Leonardo.
