Ter, 29 de dezembro de 2020, 11:07

UFS remarca as entrevistas da banca de aferição e heteroidentificação para janeiro
Entrevistas, inicialmente agendadas para março de 2020, foram suspensas por causa da pandemia

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) definiu as datas e os horários para a continuidade da efetivação dos processos de heteroidentificação. A logística também foi definida em reunião, realizada no último dia 17 de dezembro, levando em conta as recomendações para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

A primeira fase, de avaliação das fotos, foi realizada em 12 de março de 2020, mas as entrevistas, inicialmente agendadas para 25 de março, foram suspensas por causa da pandemia de covid-19.

Na segunda fase, as entrevistas presenciais serão realizadas nos horários de 08h às 12h e das 14h às 16h no dia 21 de janeiro de 2021 e das 08h às 12h no dia 22 de janeiro. A convocação dos alunos para comparecimento será feita em até 15 dias antes da realização das bancas.

Serão disponibilizadas duas salas na didática V do campus de São Cristóvão para a realização das bancas em tela e todos os protocolos de biossegurança serão adotados, visando garantir a segurança dos membros da banca e dos convocados.

Além disso, a universidade também emitiu a Portaria nº 1059/2020/GR, que prorroga o prazo do Grupo de Trabalho para a conclusão das tarefas – implementação da banca de aferição e heteroidentificação das cotas raciais – até 11 de fevereiro de 2021.

Criação das bancas de aferição e heteroidentificação

Criado pela Portaria nº 663/2020/GR, o Grupo de Trabalho para a implementação da banca de aferição e heteroidentificação das cotas raciais na Universidade Federal de Sergipe surgiu em razão da necessidade de apurar as denúncias de supostas fraudes no acesso à UFS por meio das cotas.

Diante da exposição de imagens de discentes da UFS em perfil na rede social Twitter, e da acusação de que os referidos alunos supostamente fraudaram o sistema de cotas raciais em processos seletivos da universidade, a Pró-Reitoria de Graduação veio a público, em junho de 2020, dar alguns esclarecimentos para a comunidade acadêmica.

O GT tem a função de estabelecer os critérios para o funcionamento das bancas de heteroidentificação nos processos de seleção vindouros, bem como nos de anos anteriores. A minuta de resolução para a institucionalização da comissão permanente de heteroidentificação nos processos da UFS, outra responsabilidade do GT, já foi elaborada e será analisada pelo Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (Conepe) em janeiro.

No dia 2 de outubro, após a suspensão das atividades por conta da pandemia, teve início a retomada das reuniões do grupo de trabalho para a implementação da banca de aferição e heteroidentificação das cotas raciais na Universidade Federal de Sergipe.

Ofício para o Ministério Público Federal

O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF), por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), enviou, no dia 17 de dezembro, ofício à UFS requisitando informações sobre a formação das comissões de heteroidentificação, previstas em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para verificação dos alunos candidatos às vagas de cotas étino-raciais da universidade.

Em resposta, a Universidade Federal de Sergipe também enviou ofício e informou as providências já tomadas para que não haja prejuízo no calendário de execução das atividades da banca.

“Os trabalhos das comissões estão agendados, de modo que será possível cumprir a exigência de realizar a avaliação de heteroidentificação antes do ingresso dos novos alunos em 2021”, afirma o documento.

Ascom

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Atualizado em: Qua, 30 de dezembro de 2020, 12:50
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