17/09
No próximo dia 17 a Universidade Federal de Sergipe lançará dois instrumentos de integração com a comunidade. O primeiro será o Fórum Social Permanente. Este será responsável pela instituição dos Observatórios Sociais, que funcionarão a partir do trabalho de comissões permanentes ou temporárias. Ao estabelecer esse Fórum, a UFS tem por objetivo discutir sua relação com a sociedade, bem como servir de instrumento transformador nesta relação. O Fórum Social Permanente será, ainda, um espaço de discussão, síntese e estruturação de proposições advindas dos Observatórios Sociais.
O outro mecanismo de conexão com as demandas sociais será o Fórum Permanente das Licenciaturas, que auxiliará a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) - juntamente com as demais pró-reitorias, direções de centro, chefias de departamentos e de núcleos de graduação- na formulação e implementação de políticas para o ensino das licenciaturas na UFS.
Conferência e Honoris Causa
O início das atividades dos Fóruns será marcada por uma conferência do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, que terá como título “Para uma Universidade Polifônica: entre conhecer e reconhecer”. Na ocasião, também será concedido a Boaventura o título de Doutor Honoris Causa. Todo o evento será transmitido em tempo real pelo Canal da UFS no Youtube
Boaventura é professor catedrático jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Notável Acadêmico Jurídico (Distinguished Legal Scholar) da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madisone Global Acadêmico Jurídico(Global Legal Scholar) da Universidade de Warwick. É também diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e coordenador científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa.
"O direito dos oprimidos"
Ainda no dia 17, o sociólogo português lançará o livro “O direito dos oprimidos”. Conforme sinopse da editora, o livro "foi a sua tese de doutoramento, defendida em 1973 na Universidade de Yale (EUA). Nele, constituiu uma análise sociológica do direito informal e da resolução de litígios na favela do Jacarezinho no Rio de Janeiro. Em tempos de ditadura militar, deu ao local o nome fictício de Pasárgada, retirado de um poema de Manuel Bandeira, para não identificar a comunidade que generosamente o tinha acolhido. É a primeira vez que a tese é publicada em português."
Ascom
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