Sex, 06 de março de 2015, 14:16

Solenidade de entrega do título aconteceu ontem, 5
Solenidade de entrega do título aconteceu ontem, 5
Reitor se torna cidadão aracajuano
Reitor se torna cidadão aracajuano
Angelo Antoniolli recebeu título de cidadão aracajuano ontem, 5
“Ser aracajuano para mim é sinônimo de ser feliz”. Foi com esta frase que o professor Angelo Roberto Antoniolli, reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), encerrou o seu discurso na Câmara Municipal de Aracaju depois de receber o título de cidadão aracajuano. A solenidade de entrega do título aconteceu na tarde de ontem, 5, no plenário da Câmara, e contou com a com a presença de amigos, família, políticos e autoridades. Veja aqui a galeria de imagens da solenidade
Concedida pela Resolução Legislativa de número 15/2006, a cidadania aracajuana para professor Angelo foi proposta pela ex-vereadora Tânia Soares e aprovada por unanimidade pelos membros da Casa. Para Tânia, a homenagem é um reconhecimento da sociedade ao papel de Angelo como professor e, mais tarde, como gestor no processo de expansão da UFS. “Percebo que a Universidade de Sergipe tem sido apresentada em todo o país como um caso de sucesso no cenário brasileiro. Pessoas de todos os Estados com quem converso comentam sobre o empenho de Angelo na modificação do modelo de educação superior no nosso Estado”, elogiou a ex-vereadora.
Angelo, emocionado com a homenagem recebida, relembrou sua infância na pequena cidade de Pariquera-Açu, em São Paulo, onde, segundo ele, obteve inspiração para a formação de sua personalidade e para a realização de seus sonhos. “Lá eu tenho as minhas raízes. Lá deixei uma vida profissional bem iniciada e reconhecida. Aqui eu tenho o meu lar. Aqui tenho uma vida profissional em expansão, cujo reconhecimento, humildemente, dia a dia se consolida”, afirmou o reitor.
Leia aqui a íntegra do discurso do professor Angelo.
Histórico
Nascido na cidade de Itapeva, em São Paulo, no dia 07 de março de 1958, Angelo Roberto Antoniolli passou a infância e a adolescência em Pariquera-Açu, pequena cidade com menos de 20 mil habitantes da região do Vale da Ribeira, litoral paulista.
Apesar de ter crescido em uma comunidade essencialmente agrícola, o jovem Angelo nutriu durante 18 anos um sonho pouco comum entre as pessoas de seu convívio. Queria ser um cientista.
Saiu da escola pública, onde cursou o Ensino Fundamental e o Médio, direto para a cidade de São Paulo, onde iniciou o curso técnico em Energia Nuclear no IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares). Certo de que ainda não havia encontrado a sua paixão, mudou-se para Florianópolis, onde se graduou em Farmácia na Universidade Federal de Santa Catarina e se encantou pela Farmacologia e, em especial, pelo poder de cura dos produtos naturais.
Logo depois voltou a São Paulo, onde cursou mestrado e doutorado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, vinculada à Universidade de São Paulo (USP), ficando assim mais próximo do plano construído anos antes.
A carreira acadêmica se tornou realidade no ano de 1993, quando veio para Sergipe assumir o cargo de professor do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Desenvolveu pesquisas e orientou estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado, o que resultou em dezenas de artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais.
Angelo Antoniolli é citado em trabalhos acadêmicos de todo o mundo por conta de suas pesquisas sobre os mecanismos e ações dos fármacos no combate à dor e à inflamação. Foi premiado, inclusive, pelo Conselho Nacional de Farmácia devido a seus trabalhos na área. É pesquisador CNPQ na categoria 1D. Conseguiu ser cientista.
No entanto, Angelo foi além do seu sonho de infância e percebeu que poderia contribuir ainda mais com o desenvolvimento da Universidade Federal de Sergipe. Foi o mentor e o primeiro coordenador do curso de Farmácia da UFS. Foi também chefe do Departamento de Fisiologia, vice-diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), vice-reitor por dois mandatos e, desde 2012, é reitor da UFS.
É um entusiasta da integração da Universidade com a sociedade, do diálogo e das parcerias. Segundo ele, toda a ciência desenvolvida nos laboratórios e nas salas de aula deve estar voltada para um único fim: melhorar a vida das pessoas.
Assessoria de Imprensa da Reitoria
Fotografias: Adilson Andrade (Ascom/UFS)


Atualizado em: Seg, 27 de abril de 2015, 16:30
Notícias UFS