
Com o edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) 02/2015 em andamento, a UFS recebeu, na tarde de ontem, 22, pesquisadores de outras universidades do país a fim de discutirem o processo de avaliação do programa na universidade.
A reunião aconteceu em forma de conversa entre o comitê externo e interno do programa, onde os avaliadores comentaram suas impressões a respeito dos projetos de pesquisa e os planos de trabalho elaborados pelos professores da UFS. O comitê externo foi composto por oito pesquisadores, um de cada área do conhecimento, de universidades como UFRJ, UFRN, Unit e Ufal.
Para Victor Hugo, coordenador de pesquisa da UFS a finalidade da reunião era avaliar os projetos para torná-los ainda melhores. “O comitê externo tem o objetivo de avaliar todo o processo seletivo, dar sugestões de melhoria, apontar os pontos fracos e fortes a fim de qualificar ainda mais o programa”, explica.
O pesquisador da área de Saúde da Universidade Tiradentes (Unit), Ricardo Luiz de Albuquerque Junior, elogiou os projetos que avaliou, classificando-os como bem elaborados e bem dimensionados. “Isso explica o porquê que a UFS está crescendo desse jeito”, disse.
Já a fala de Richard Salazar, pesquisador das Engenharias da Unit, ponderou a importância que o Brasil dá à iniciação científica. “Isso faz com que os estudantes cheguem mais preparados para o mercado de trabalho”, afirmou. Ele criticou pontos como a estrutura dos projetos e a discrepância entre algumas avaliações.
A professora e pesquisadora de Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), Andréia Cristina Frazão, propôs algumas alterações no sentido de aumentar o envolvimento dos estudantes no programa. “Em vez de avaliarmos só o projeto de pesquisa, poderíamos avaliar o relatório dos bolsistas, a fim de valorizar a capacidade do orientador em formar pesquisadores”, instigou.
Pibic
O Pibic apoia políticas de iniciação científica dentro da universidade por meio de concessão de bolsas com o objetivo de inserir o aluno de graduação dentro do método científico, através da orientação de pesquisadores. Segundo Victor Hugo, o Pibic “é a porta para os alunos fazerem Ciência”. “Grandes pesquisadores participaram de programas como esse”, complementa.
O programa, que está completando 25 anos na UFS, tem 871 projetos avaliados para serem lançados, com 1194 planos de trabalho e envolvimento de cerca de mil alunos, entre bolsistas e voluntários. A previsão para 2015 é de que as 330 bolsas de 2014 sejam mantidas e sejam abertas vagas para mais 280 bolsas.
Ascom
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Foto: Marcos Pereira