Nesta terça-feira, 6, aconteceu o segundo dia do Acolhimento 2023.1 para os novos graduandos dos campi de São Cristóvão, Laranjeiras e Itabaiana da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A recepção aos calouros teve a participação de professores e estudantes veteranos para que os novatos sintam-se integrados aos seus cursos e à universidade.

Departamento de Matemática

Um dos departamentos a realizar uma “acolhida informativa” aos seus calouros foi o de Matemática (DMA), durante a tarde, no auditório da Didática 5. Professores, direção do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET, do qual o DMA faz parte –, chefia do Departamento e representação acadêmica deram as boas vindas aos ingressantes, deixando-os informados sobre o que a universidade tem a oferecer para sua formação.

Este ano a universidade promove o primeiro Acolhimento presencial após o arrefecimento da pandemia da covid-19. Quem passou pelo período enaltece a importância de uma programação para integrar quem ingressa na universidade. É o caso de Júlia Santana, presidente do Centro Acadêmico de Matemática (Calmat), que entrou no curso em 2020, primeiro ano de pandemia.

“[O Acolhimento] é uma experiência que a gente não teve, nem quando eu entrei, nem para quem veio depois, até 2022, então é uma emoção, o coração transbordando, por participar este ano e proporcionar isso aos novos calouros”, disse Júlia.

“É um momento único. Mostramos um pouco do que somos, do que fazemos, incentivando nossos calouros a buscar mais sobre a educação, sobre a matemática e sobre realmente o que eles gostam”, falou ainda a estudante.

O DMA oferta três graduações: Licenciatura (nas modalidades presencial e a distância); Bacharelado; e Matemática Aplicada e Computacional.

“A matemática é um curso muito bonito, com um corpo docente excelente. O DMA é na verdade uma grande família, tem muito apoio, muito incentivo, cooperação, todo mundo de mãos dadas. Mesmo com as dificuldades, é um curso muito bom”, avaliou Júlia Santana. O Centro Acadêmico de Matemática (Calmat) fez uma dinâmica com os alunos, uma minimostra do que a matemática pode fazer, em relação ao mercado de trabalho e às aulas.

Cayon Brendow tem 18 anos, é estreante na licenciatura presencial em Matemática, e tem boas perspectivas para o curso. “Sempre gostei, sempre tive facilidade com matemática, e quero ensinar também, então foi minha primeira e única opção”, disse.

O estudante teve uma experiência no ensino médio, quando seu professor de matemática aplicou uma espécie de “introdução à pesquisa”.

“Ele passou uma atividade para que a gente soubesse como é [uma pesquisa], para quando a gente chegar na faculdade ‘não se assustar’”, descreveu Cayon. A tarefa consistiu em coletar dados (através de entrevistas com os outros alunos, sobre sua percepção do curso), tabular esses dados. “Trabalhamos com estatística, que era o assunto do bimestre, e avaliamos os resultados”, completou. “Foi uma boa experiência, então consigo me imaginar fazendo pesquisa, é algo que acho que vou gostar”, analisa o calouro.

Apresentar o que a universidade, o centro (CCET) e o departamento (DMU) têm a oferecer foram alguns dos objetivos do evento, segundo Débora Lopes, coordenadora da Comissão de Recepção dos Calouros, além de integrar os estudantes em um ambiente de acolhimento.

“Os alunos chegam em um ambiente enorme que é o da universidade, então a gente teve essa ideia de fazer esta recepção mais calorosa para eles se sentirem acolhidos, conhecerem os professores e saberem que podem contar conosco, que estamos disponíveis para quando eles precisarem, não deixá-los ‘soltos’ neste ambiente tão intimidador.

Chefe do Departamento, Giovana Siracusa comemora a oportunidade de promover uma recepção presencial aos calouros. “Ficamos muito felizes em poder oferecer essa aproximação a pessoas que estão vindo com projeções que não sabemos quais são, mas que nos dão novas diretrizes, outras possibilidades que a princípio não estão dentro dos nossos moldes”, avalia a docente. “Então orientamos, dentro dos projetos existentes (das disciplinas, de iniciação científica, de iniciação à docência, de extensão etc), para que eles vislumbrem seus objetivos”, arrematou Giovana.

CECH

O Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) do Campus de São Cristóvão iniciou sua programação com uma recepção aos estudantes a partir das 9h, no Centro de Vivência. À tarde, a partir das 17h, o CECH realizou o evento Forró: Cultura Popular, organizado pelos diretórios e centros acadêmicos.

“O acolhimento é um momento muito especial, pois, a depender do modo que o estudante é recebido, irá deixar uma marca positiva no início de sua trajetória na UFS. É como dizer ao estudante: pode entrar, a Universidade é a casa dos estudantes. Se adentrem, se conheçam, se organizem e estudem”, disse Silvana Bretas, diretora do CECH.

“É importante informá-los sobre todas as possibilidades da vida universitária e do papel importante de ser estudante, isto traz uma grande responsabilidade para cada um/a, afinal, a sociedade que hoje subsidia seu estudo precisa receber o retorno”, afirmou ainda a diretora. “Por outro lado, formamos profissionais e futuros cientistas, mas antes de tudo, formamos cidadãs e cidadãos”, arrematou Silvana.

A programação prosseguiu à noite, a partir das 18h, com a oferta pelo centro do “Café de Santo Antônio” e recepção aos calouros.

CCSA

A programação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) do Campus de São Cristóvão ocorreu, neste segundo dia, a partir das 19h, no auditório da Didática 6. O centro seguiu a mesma dinâmica das outras unidades acadêmicas, oferecendo uma recepção informativa e de integração para os novos discentes. O evento contou com a participação do reitor Valter Santana.

“É muito importante que nossos calouros sintam-se acolhidos dentro da universidade. A mudança da vida estudantil do ensino médio para a vida universitária é uma mudança de paradigma. Aqueles adolescentes, adultos, que estavam planejando seu futuro, sonhando com suas carreiras, agora estão construindo esse futuro, a partir da decisão de uma formação”, analisou.

“Essa mudança exige um cuidado de todos nós que vamos recebê-los, para que esses sonhos possam se traduzir em uma realidade de uma melhor forma possível. Por isso recebemos nossos novos alunos junto aos veteranos, ao corpo docente, para que a vida universitária possa ser usufruída por eles da melhor forma e que eles possam aproveitar as oportunidades que a universidade construirá na vida deles”, completou Valter.

“Então, nesse momento, estamos recebendo os alunos do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, que terão aqui professoras e professores engajados em ofertar o melhor para esses alunos, e que eles possam estar iniciando aqui seu futuro profissional da melhor forma”, finalizou o reitor.

A diretora do CCSA, Martha Suzana, destacou que a programação do Acolhimento é fundamental para nortear os estudantes. "Esse é um momento crucial para que os alunos conheçam o nosso centro e departamentos, além de mostrar a eles algumas informações sobre a universidade. É importante também para que eles sintam esse abraço que a gente traz aqui por meio do evento. A nossa ideia é dar essa recepção bem calorosa, com música, e apresentar a gestão, professores e representantes dos movimentos estudantis".

A vice-diretora do centro, Cristiane Alcântara, também reafirmou a relevância dessa recepção para os calouros. "O acolhimento é de suma importância para que os alunos entendam o que é a universidade, para compreender até mesmo o importância do nosso centro. É uma forma que a universidade e o CCSA encontram de se aproximar o máximo possível de quem está chegando agora", destacou.

Os alunos do Departamento de Música (DMU/UFS) também fizeram parte da programação e apresentaram algumas músicas na recepção dos novos alunos.

Ascom UFS
comunica@academico.ufs.br