A Universidade Federal de Sergipe recebeu mais 28 bolsas de pesquisa para dois programas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e o Programa Instituição de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti).

Dentre as 28 novas bolsas, 2 são para o Pibic e 3 para o Pibiti. As outras 23 bolsas foram concedidas na modalidade CNPq-AF (ações afirmativas). As bolsas Pibic se somam às 260 já recebidas do CNPq, das quais 253 são da modalidade CNPq e 7 são CNPq-AF (ações afirmativas). No Pibiti, tínhamos 39 bolsas até então.

Um dos professores contemplados foi Roberto Jerônimo dos Santos Silva. Ele mesmo aluno Pibic na década de 1990, o docente do Departamento de Educação Física reconhece a importância desse suporte e estímulo na formação de novos pesquisadores.

“O Pibic aumentou muito a minha experiência, vivência universitária, não só de aulas, mas vendo como o conhecimento é produzido na prática, e muitos ex-bolsistas se tornaram mestrandos e doutorandos; então, a possibilidade de incentivar os alunos a seguirem esse caminho que a gente seguiu, é muito interessante”, pontuou.

Jerônimo aplicará a bolsa em uma pesquisa sobre crianças e adolescentes, analisando os dados da Pesquisa nacional de saúde escolar para verificar a relação entre atividade física adolescente e saúde mental.

Para Renata Ferreira Costa, responsável pela Coordenadora de Pesquisa (Copes/Posgrap), essas bolsas representam um reconhecimento da qualidade da pesquisa realizada na instituição e um investimento no futuro promissor dos estudantes e pesquisadores da Universidade.

“Mais do que mero reconhecimento, representa uma valiosa oportunidade para nossos estudantes desenvolverem habilidades de pesquisa, adquirirem experiência prática e contribuírem para a construção e divulgação do conhecimento em diversas áreas do conhecimento. Adicionalmente, essas bolsas fortalecem substancialmente a parceria entre a UFS e o CNPq, impulsionando a busca pela excelência na pesquisa em âmbito local, regional e nacional”, disse.

O incremento acontece em um cenário de suplementação de 3.000 bolsas para programas do CNPq em todo o país, que foram distribuídas de acordo com os critérios estabelecidos pelos comitês de julgamento dos programas.

O professor Antonio Martins, diretor da Agência de Inovação e Tranferência de Tecnologia (Agitte, antigo Cinttec), agradece “aos alunos e professores do programa o aumento de quase 10% no número de bolsas Pibiti. A gente se orgulha dos pibitianos, pois já conquistaram duas vezes o prestigioso prêmio nacional do CNPq, e participam de aproximadamente 8% das patentes da UFS. Eles são a força motriz por trás do sucesso que colocou a UFS na sexta posição entre as universidades que mais depositaram patentes no Brasil.”

Ascom

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