Em mais um importante passo na interiorização do ensino superior e responsabilidade com os parâmetros legais, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) obteve a licença de operação para o Campus de Itabaiana, na região Agreste, e a renovação da licença para o Campus Provisório do Sertão, localizado em Nossa Senhora da Glória. Além de assegurar o cumprimento da legislação, as regularizações consolidam o compromisso da instituição com a sustentabilidade, atestando a qualidade dos sistemas de gestão de resíduos, água e energia adequados, promovendo uma operação mais eficiente e com menor impacto ambiental.
A regularização do Campus de Itabaiana é fruto de um longo processo de consolidação da infraestrutura acadêmica da universidade na região. Instalado em uma estrutura preexistente doada pela prefeitura, o campus passou por um período de adequação para atender às exigências ambientais, como o mapeamento das redes de infraestrutura e a implementação de projetos de correção e melhorias nos sistemas de água, esgoto e energia. Com a licença, a UFS garante a operação das instalações em conformidade com as normas técnicas vigentes.
Paralelamente, a renovação da licença de operação do Campus Provisório do Sertão, localizado em Nossa Senhora da Glória, reforça a continuidade do projeto de interiorização do ensino superior. Desde sua inauguração, em 2015, o campus tem sido um polo importante para o desenvolvimento social e educacional do Alto Sertão Sergipano. Com a licença renovada, a UFS garante a manutenção das atividades acadêmicas em consonância com os padrões ambientais e prepara o terreno para a futura expansão do campus definitivo.
A servidora da Coordenação de Gestão Ambiental e Segurança do Trabalho da UFS (Coaset), Janaína Peres, enfatizou a importância das documentações, não só pela exigência da legislação, mas também para a comunidade acadêmica. “A renovação da licença demonstra o compromisso da instituição com a responsabilidade socioambiental. Para a comunidade acadêmica, essa licença representa mais que uma exigência burocrática. Ela impacta diretamente o dia a dia dos alunos, professores e servidores, assegurando que as infraestruturas estejam em condições adequadas de funcionamento, principalmente em áreas sensíveis como o saneamento básico”, afirmou.
Sem as licenças, os campi correm o risco de enfrentar sanções legais, como multas, interdições ou suspensão de atividades. Além disso, os campi podem ter dificuldades para obter outros documentos necessários aos seus funcionamentos, como alvarás e aprovações de expansão, o que compromete o crescimento e desenvolvimento a longo prazo.
Ascom