Até o dia 10 de agosto, a Universidade Federal de Sergipe (UFS), através do Centro de Educação a Distância (Cesad) e do Departamento de Teatro (DET), está com inscrições abertas para a seleção de cursistas para a formação continuada em Gestão Escolar e Educação Inclusiva na Educação Básica: Práticas de Acessibilidade nos Contextos Educacionais.

• Confira o Edital nº 31/2025/CESAD/DTE/UAB/UFS

A formação é totalmente gratuita, com carga horária de 180h, em formato semipresencial, e é realizada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), através da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica (Renafor) que integra o Ministério da Educação (MEC).

Para a vice-diretora do Cesad, Rosemeire Marcedo Costa, a formação é uma oportunidade para proporcionar aos gestores educacionais, educadores e profissionais da educação que integram a rede pública e privada de ensino pressupostos para uma gestão educacional na perspectiva inclusiva, atentando para as pessoas com necessidades específicas.

“É um curso de extensão, mas com caráter de aperfeiçoamento, uma vez que a temática é voltada para dois aspectos muito importantes da educação básica: gestão escolar e educação inclusiva, que são pilares fundamentais na promoção da acessibilidade e igualdade de oportunidades para todos os alunos”, explica Rosemeire.

Os candidatos devem atuar na Educação Básica, preferencialmente nos municípios da região metropolitana de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão. Mediante a disponibilidade das vagas, haverá possibilidade para outras cidades e regiões.

Para o professor Carlos Alberto Araújo, coordenador do departamento de Teatro da UFS, a formação continuada pensando na gestão escolar e educação inclusiva é um ponto não só importante, mas emergente diante das inúmeras dificuldades que a educação básica enfrenta em função do acolhimento e da vivência do aluno com deficiência nos espaços pedagógicos.

“Muitas das escolas têm seus projetos político-pedagógicos, mas eles ainda não envolvem discussões sobre acessibilidade, sobre os processos de permanência e pertencimento do aluno com deficiência na escola. Dessa forma, ter um projeto como esse, subsidiado pelo MEC e com o total apoio da UFS é de grande importância não só para o contexto acadêmico, mas no âmbito civil, social e educacional”, salienta.

No total, serão oferecidas 660 vagas. Dentre elas, será reservado o percentual de 25% das vagas para candidatos negros (pretos e pardos), 3% para indígenas, 2% para quilombolas, 3% para pessoas com deficiência e 2% para pessoas transgênero e travestis. As vagas destinadas a esses grupos que não forem preenchidas serão remanejadas para ampla concorrência.

Mais informações podem ser obtidas no edital.

Jéssica Vieira - Ascom UFS