
O Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (Conepe) da UFS aprovou, na última segunda-feira, 21, novas normas voltadas à atenção estudantil, com foco em medidas de cuidado à saúde e ao fluxo menstrual. A iniciativa representa um avanço nas políticas de permanência, ampliando o olhar institucional sobre as necessidades de estudantes que enfrentam sintomas graves relacionados ao ciclo menstrual.
A normativa garante o direito de até três dias de realização de atividades acadêmicas em regime domiciliar às pessoas que comprovarem a condição com laudo médico. A medida atende a uma reivindicação histórica de movimentos feministas universitários e reconhece as dificuldades enfrentadas por parte da comunidade acadêmica, especialmente mulheres e pessoas com útero.
Para a assistente social e relatora da proposta, Carolina Oliveira, a UFS avança ao reconhecer e normatizar os direitos de quem convive com sintomas incapacitantes. "O grande avanço é o reconhecimento desse público e a normatização para garantir direitos. É uma política aberta a todas as pessoas que necessitem", afirmou.
A vice-reitora da UFS, professora Silvana Bretas, destacou a importância da medida para a equidade acadêmica. “A dor profunda causada por sintomas graves pode impedir a presença em sala. Com essa medida, atendemos uma pauta legítima e necessária”, disse.

A aprovação da proposta marca mais um passo da UFS na consolidação de um ambiente acadêmico mais justo, inclusivo e sensível às necessidades diversas de sua comunidade.
Ascom UFS