A Universidade Federal de Sergipe (UFS) deu mais um passo rumo à vanguarda tecnológica com a criação da Liga de Inteligência Artificial (LaIA). A iniciativa, conduzida por estudantes e professores do Departamento de Computação (DCOMP/UFS), nasce com o propósito de aproximar a comunidade acadêmica e a sociedade das discussões sobre Inteligência Artificial (IA). O grupo pretende atuar em diferentes frentes: do letramento digital à transferência tecnológica, passando por debates éticos e aplicações práticas em setores estratégicos.
Para o estudante Artur Lima, presidente da LaIA e aluno do quarto período de Ciência da Computação, a ideia surgiu de forma colaborativa, em diálogos entre discentes e docentes, estimulados pelo destaque que a atual gestão da universidade tem dado ao tema.

“Temos a oportunidade de estar na vanguarda do desenvolvimento da IA dentro e fora da academia, causando impacto tanto em Sergipe quanto no Brasil. Queremos avançar em projetos de pesquisa, firmar parcerias com empresas, desenvolver startups e incubadoras, sempre atentos às questões éticas, à acessibilidade da informação e ao combate às fake news”, explica o estudante.
O professor do DCOMP e coordenador da Liga, Gilton José, destaca que a LaIA vai muito além de uma iniciativa acadêmica tradicional.

“Ela é um verdadeiro berço de talentos, inovação e transformação tecnológica e social. No ambiente acadêmico, promove uma experiência imersiva em Inteligência Artificial, unindo teoria e prática em grupos de estudo, pesquisas e ações de extensão. Já na sociedade, funciona como ponte entre universidade e mundo real, disseminando conhecimento de qualidade e soluções para problemas concretos”, afirma.
A criação da Liga acontece em um momento estratégico para a UFS, que já se destaca nacionalmente como a primeira instituição sergipana a ofertar o Bacharelado em Inteligência Artificial. Para Gilton, a LaIA surge como extensão natural desse protagonismo:
“Ela conecta a formação acadêmica aos desafios reais do mercado, fortalece o ecossistema local de tecnologia e amplia a visibilidade da universidade no cenário nacional”, completa.
Próximos passos
Entre as metas já definidas pela Liga estão:
Expansão dos projetos de pesquisa e inovação, com foco em soluções aplicadas a problemas reais da comunidade, da indústria e do setor público;
Parcerias com startups, incubadoras, aceleradoras e empresas de base tecnológica;
Internacionalização da atuação, com participação em eventos e competições de IA no exterior e colaborações com universidades estrangeiras;
Capacitação contínua de seus membros, com trilhas de aprendizado em IA, ética e empreendedorismo tecnológico;
Realização de eventos de grande impacto, como congressos, maratonas de inovação e mostras científicas abertas ao público.
Artur reforça que o entusiasmo dos estudantes tem sido motor para que a Liga avance rapidamente. “Estamos construindo um espaço colaborativo que prepara nossos colegas para o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, contribui para que a sociedade tenha acesso ao que há de mais atual em Inteligência Artificial".
Ascom UFS