
A Universidade Federal de Sergipe (UFS) dará início, a partir de 2026, às atividades do Campus de Estância, ampliando sua presença no interior do estado e fortalecendo a política de interiorização do ensino superior público. A nova unidade nasce com seis cursos de graduação: Biotecnologia, Ciência de Dados, Gestão Ambiental, Gestão de Empreendedorismo, Engenharia Têxtil e Engenharia de Produção, e com a proposta de articular formação acadêmica, inovação e desenvolvimento regional.
A professora Terezinha Leite assume a direção do campus, que já nasce com o terreno garantido e com uma proposta pedagógica alinhada às potencialidades e desafios da região sul de Sergipe. Para ela, a implantação do campus representa um marco tanto para a universidade quanto para o território onde está inserido. “A instalação do Campus de Estância reforça o compromisso institucional da UFS em ampliar o acesso à educação, à ciência e à tecnologia em regiões historicamente menos atendidas pela presença universitária federal, garantindo a interiorização do ensino superior público, gratuito e de qualidade”, afirma.
Segundo a diretora, a expectativa é de que o novo campus atue como um pilar estruturante do desenvolvimento regional, contribuindo para a formação de recursos humanos qualificados, a retenção de talentos locais e a dinamização da economia. “A presença da UFS em Estância tende a impulsionar cadeias produtivas, serviços, comércio, inovação e empreendedorismo, além de reduzir desigualdades educacionais e ampliar oportunidades para jovens e trabalhadores da região”, destaca.

A escolha dos cursos que integram a primeira fase do campus foi construída com base em critérios técnicos e estratégicos. De acordo com a pró-reitora de Graduação (Prograd/UFS), Marta Élid, a proposta dialoga diretamente com estudos realizados pela Pró-Reitoria de Orçamento e Planejamento (Proplan/UFS) e com diretrizes do Ministério da Educação (MEC). “A UFS propôs cursos que refletem prioridades institucionais voltadas à inovação, à sustentabilidade e ao desenvolvimento regional, contemplando áreas tecnológicas, científicas, socioambientais e industriais, em sintonia com as potencialidades do território”, explica.
O projeto do Campus de Estância também aposta na pesquisa aplicada, na transferência de tecnologia e na construção de parcerias com empresas, cooperativas, órgãos públicos e produtores locais. No campo ambiental, a proposta incorpora uma abordagem transversal de sustentabilidade, com foco no uso racional dos recursos naturais e na formação de profissionais preparados para atuar de forma ética e responsável.
“A ideia é que o Campus de Estância seja um espaço de soluções para problemas reais da região sul do estado, promovendo inclusão social, desenvolvimento econômico sustentável e integração efetiva entre universidade, sociedade e setor produtivo”, reforça Terezinha. Com essa iniciativa, a UFS reafirma seu papel como agente transformador da realidade sergipana, levando conhecimento, inovação e oportunidades para além da capital.
Ascom UFS
