Seg, 26 de abril de 2021, 15:29

UFS retoma obra de prédio que abrigará cursos de Engenharia Agronômica e Florestal
A edificação está localizada no Campus Universitário de São Cristóvão
Prédio deve ser entregue no primeiro semestre de 2022. (foto: Dipro/UFS)
Prédio deve ser entregue no primeiro semestre de 2022. (foto: Dipro/UFS)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) deve entregar no primeiro semestre de 2022 o prédio que abrigará os Departamentos de Ciências Florestais (DCF) e de Engenharia Agronômica (DEA) da universidade. A edificação ocupa um terreno com área de pouco mais de 4 mil metros quadrados, sendo aproximadamente 3.500 de área construída.

No projeto são contemplados três pavimentos, incluindo recepção, salas de chefia, salas para reunião, salas de aula, almoxarifado, CPD e copa, além de auditório com capacidade para 120 lugares. O prédio disponibilizará também laboratórios, biblioteca e refeitório. Na área externa, um espaço de convivência que inclui quatro quiosques.

De acordo com o chefe da Divisão de Projetos da UFS, Jorge Gonçalves, a obra foi retomada em 2021, apesar do momento de pandemia. “A pandemia tem complicado a aquisição de insumos, temos um prazo contratual para entrega da obra, mas esse prazo pode ser alterado por fatores como essas dificuldades. A previsão é que a obra seja entregue no primeiro semestre de 2022, se todas as variáveis ajudarem, considerando a imprevisibilidade da pandemia. Apesar disso, a nossa expectativa é boa”, comenta.

Estrutura

Sobre a importância de abrigar os cursos em uma área estruturada para esse fim, o diretor do Centro de Ciências Agrárias Aplicadas (CCAA), Veronaldo Oliveira, relata que o novo prédio influenciará diretamente na melhoria de desempenho dos cursos. “Tanto os alunos como os professores desses cursos sentem falta de ter uma sala dos professores, laboratórios. Um prédio específico cria a característica de um curso, define estruturas, organiza, e isso é muito importante para o desempenho”, aponta.

“Hoje os alunos estão em locais diversos, utilizando espaços de outros cursos. A Engenharia Florestal, por exemplo, divide um prédio com a Engenharia Agrícola. Com a saída da Florestal para o novo prédio, a Agrícola também será beneficiada, com mais espaço em seus laboratórios. É um ganho para todos os cursos das Ciências Agrárias, porque todos terão seu local, sua casa, e isso para o aluno é muito importante, porque acaba criando referências”, comenta.

A obra tem valor global de cerca de R$ 4,8 milhões. “Os cursos de Engenharia Agronômica e Florestal precisam desse espaço de referência. A Agronomia foi o primeiro curso das Ciências Agrárias criado na UFS, com cerca de 30 anos, e até o momento não dispunha de uma base física. A Engenharia Florestal foi o segundo curso das Ciências Agrárias e ainda não tinha sido contemplado com esse espaço físico também”, observa Veronaldo.

Melhorias

A opinião do diretor é a mesma do chefe do Departamento de Engenharia Agronômica, Airon Silva. “A grande vantagem é, sem dúvida, em relação à infraestrutura. Quando o curso é avaliado, um dos pontos negativos é a infraestrutura, já que temos um quadro docente muito bom, uma boa avaliação do curso pelos alunos. A nossa última nota do Enade, por exemplo, foi a nota máxima, 5”, destaca.

“A chegada do prédio vai viabilizar salas adequadas, todo um conjunto de laboratórios, vai trazer uma grande melhoria para o ensino, pesquisa e extensão. É fundamental para dar um salto muito grande no curso e continuar garantindo a nossa taxa de sucesso, a qualidade da formação do aluno”, comemora Airon.

Identidade

Outra que demonstra expectativa com relação à entrega do prédio é a professora Laura Gomes, chefe do Departamento de Ciências Florestais. “São muitos os benefícios para o curso de Engenharia Florestal com o novo prédio, significa um ponto de referência. Hoje estamos em três áreas, incluindo contêineres. O ideal é ter um espaço estruturado para o curso, garantindo boas condições de trabalho, um local adequado para equipamentos como microscópios, tudo o que venha para facilitar a logística”, declara.

Laura enxerga o novo prédio como um marco significativo. “Vai trazer uma identidade para o curso, melhorias de condições de trabalho, organização dos laboratórios, além de melhorar a autoestima de professores, alunos e servidores”, opina Laura.

Andreza Azevedo
comunica@academico.ufs.br


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