Buscando discutir o que há de mais recente no conhecimento tecnocientífico da área de aves, suínos, pets e bovinos para atualizar os profissionais, estudantes e produtores sergipanos, segue até este sábado, 30, no auditório da Didática 7, a quarta edição do Ciclo de Atualização em Nutrição e Produção Animal (Canpa 2023).

“O Canpa é um evento que vem crescendo ao longo dos anos, e nós queremos trazer conhecimento, porque aquilo que a universidade produz em ciência se transforma em produto no mercado e em profissionais capacitados”, explica o professor Claudson Oliveira Brito, do Departamento de Zootecnia, e um dos organizadores do evento.

No quarto ciclo de Zootecnia no Campus do Sertão, o estudante José André Vieira dos Santos diz se interessar pela área de ruminantes, e compareceu ao Canpa para ampliar seus conhecimentos. “Eu quero me aprofundar em outras áreas também, é muito importante. Essa palestra em relação ao fósforo, por exemplo, apresentou uma alternativa muito mais barata, muito mais fácil dentro da logística de produção, e que eu ainda não conhecia”.

Ele se refere à palestra “Alternativas ao uso de fontes tradicionais de fósforo: quebrando tabus e mostrando resultados”, proferida por Ariolino Neto, representante de uma das empresas parceiras do evento.

“Esse é um evento muito importante para a nutrição animal, para a produção animal aqui do estado e a gente vem trazendo aí muitos assuntos polêmicos para a nutrição, como foi abordado aqui. A gente tem a chance de poder explicar, não só para quem já está no campo, mas para os alunos que vão estar aí tendo de enfrentar esses problemas nutricionais para corrigir”, reforça Ariolino.

Uma marca do Canpa é o seu caráter 100% beneficente. As inscrições, de estudantes e profissionais, são pagas com alimentos não perecíveis, que serão revertidos em doação para instituições de caridade.

No meio do auditório da Didática 7, cheio de estudantes e profissionais de Agrárias, uma aluna de Matemática. Keline Batista, estudante do Polo EAD de São Domingos, é criadora de aves e veio aprender mais sobre nutrição animal.

“Não tem nada a ver, né? Mas o pior é que eu vim e estou gostando! Quero conhecer mais, poder desenvolver, já coloquei até ovo na chacadeira, saíram alguns pintinhos. Meu objetivo é melhorar as condições de produção”, contou.

Questionada se vai trocar a Matemática pelas Agrárias, ela foi rápida em responder que não. “Vou precisar da Matemática para fazer as contas. Já estou fazendo as contas, né? Já vi que vender os pintinhos é melhor do que vender os ovos”.

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Ascom UFS

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