Alunas da Educação Básica do município de Mata Verde, em Minas Gerais, estão nesta quarta-feira, 11, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), para conhecer de perto o Projeto Mais Viver. A visita é resultado de uma iniciativa da professora Eliane Medina, da Escola Estadual de Mata Verde, que conheceu o projeto em um congresso realizado na Bahia.
“Meu interesse em conhecer de perto o projeto de pesquisa Mais Viver, comandado pelo professor Marzo Grigoletto, da UFS, foi porque me apaixonei pelo projeto. As alunas que me acompanham na visita também fazem parte de um Projeto de Iniciação Científica na escola onde leciono, e estão atualmente fazendo uma pesquisa sobre alimentação saudável e prática de atividade física para a qualidade de vida. Eu já trabalhei com grupos da terceira idade no meu município e amo esse processo”, resume a professora.
O Projeto Mais Viver, ao qual a professora se refere, é uma iniciativa do docente Marzo Grigoletto, do Departamento de Educação Física da UFS. “Isso reforça o impacto social causado, porque essa ação vai além de uma simples visita. Trata-se de uma oportunidade única de aproximar o ensino superior da educação básica, mostrando como o Projeto Mais Viver UFS articula ensino, pesquisa e extensão para promover saúde e qualidade de vida. As alunas estão conhecendo de perto o trabalho que realizamos com mulheres idosas, um exemplo vivo de como a ciência e a educação física podem transformar vidas. Mais do que isso, essa experiência pode ser um importante motivador para que essas jovens se inspirem e sigam seus caminhos acadêmicos no ensino superior”, declara o professor.
“Nosso objetivo é que essas futuras cientistas e profissionais vejam de perto a forma pela qual iniciativas como o Mais Viver UFS impactam a sociedade e fazem a diferença. Transmitir o conhecimento gerado pelo Projeto Mais Viver UFS para outras instituições, incluindo estudantes da educação básica, é extremamente relevante”, complementa Marzo.
Para ele, a oportunidade de disseminar o projeto promove a ciência e a educação. “Ao compartilhar práticas de promoção da saúde e qualidade de vida com estudantes de outros níveis de ensino, o projeto contribui para a divulgação de conhecimento científico e estimula o interesse pela pesquisa e pela educação física como área de estudo”, pontua.
Além disso, ele menciona que a iniciativa serve como inspiração acadêmica. “Para estudantes da educação básica, o contato com um projeto como o Mais Viver pode ser um importante motivador para ingressar no ensino superior, ao perceberem o impacto real que a ciência e a educação podem ter na sociedade. E essa transmissão de conhecimento fortalece a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, mostrando na prática como essas dimensões podem transformar vidas e contribuir para a formação integral de futuros profissionais”, comenta.
Outro aspecto destacado por ele é sobre o impacto social e a formação cidadã. “Ao verem como a universidade atua diretamente na melhoria da saúde de populações vulneráveis, os estudantes se conscientizam sobre o papel social da educação e podem se tornar agentes de mudança em suas comunidades. Essa troca de experiências é fundamental para enriquecer a formação de jovens e para construir uma sociedade mais saudável e consciente”, declara o docente.
Mais Viver
Com o objetivo de promover treinamento físico funcional a mulheres idosas através de práticas de alongamento, força, equilíbrio, coordenação e cognição, possibilitando-lhes melhor qualidade de vida e das suas atividades cotidianas, o departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe desenvolve, desde 2015, o projeto de extensão Mais Viver Saúde.
A iniciativa é realizada no ginásio do campus da UFS em São Cristóvão. De acordo com o coordenador do Mais Viver Saúde, professor Marzo Grigoletto, o interesse e a escolha pela segmentação do público se deu através da sua experiência docente na Espanha, quando ministrou aula para mais de duas mil pessoas idosas e viu na prática os benefícios das atividades físicas nessa faixa etária.
Ascom