Qua, 21 de maio de 2025, 10:51

UFS conquista 39 novas bolsas de produtividade em pesquisa do CNPq
Foram 35 bolsas na modalidade 'Produtividade em Pesquisa' e quatro bolsas na modalidade 'Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora'
UFS conquista 39 novas bolsas de produtividade em pesquisa do CNPq (Foto: Adilson Andrade/Ascom UFS)
UFS conquista 39 novas bolsas de produtividade em pesquisa do CNPq (Foto: Adilson Andrade/Ascom UFS)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) se consolida, ano após ano, como um dos principais polos de pesquisa do Nordeste. A instituição conquistou 39 novas bolsas de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), conforme resultado de edital divulgado no dia 15 de maio, o que a coloca como referência não apenas na região Nordeste, mas no Brasil.

Foram 35 bolsas na modalidade Produtividade em Pesquisa e mais quatro bolsas na modalidade Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora. As bolsas de produtividade em pesquisa são destinadas a pesquisadores com produção científica continuada e de impacto em suas áreas de atuação, enquanto as bolsas de desenvolvimento reconhecem o mérito daqueles que se destacam na promoção da inovação e no fortalecimento de parcerias com o setor produtivo e a sociedade.

Os docentes contemplados estão distribuídos em diversos departamentos acadêmicos, incluindo Farmácia, Computação, Engenharia Ambiental, Arqueologia, Química, Educação Física, Medicina, Engenharia Elétrica, Psicologia, entre outros, o que, de acordo com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (Posgrap), evidencia a amplitude e a maturidade da pesquisa desenvolvida na UFS em diversas áreas.


Eduesley Santana afirma que o aumento no número de bolsistas é indicativo do fortalecimento da pesquisa (Foto: Janaína Cavalcante/Ascom UFS)
Eduesley Santana afirma que o aumento no número de bolsistas é indicativo do fortalecimento da pesquisa (Foto: Janaína Cavalcante/Ascom UFS)

Segundo Eduesley Santana, gestor da Posgrap, o aumento no número de bolsistas de produtividade do CNPq é um indicativo do fortalecimento da pesquisa de grupos científicos com relevância nacional. Esse reconhecimento, para ele, valoriza o trabalho de excelência realizado pelos pesquisadores e reafirma o papel da UFS como uma instituição comprometida com a produção de conhecimento de alto impacto.

“Na prática, essa conquista amplia a visibilidade da UFS no cenário científico nacional, favorece o estabelecimento de redes de colaboração, atrai novos talentos e fortalece os nossos programas de pós-graduação. Além disso, a presença de bolsistas produtividade tende a elevar a captação de recursos para projetos de pesquisa e inovação, beneficiando diretamente a formação de mestres, doutores e a produção científica”, explica Santana.

O pró-reitor acrescenta ainda que a UFS tem atuado de forma estratégica em diversas frentes: na oferta de editais internos de apoio à pesquisa, no fortalecimento dos programas de pós-graduação, na qualificação dos processos de avaliação e acompanhamento e no incentivo à submissão de projetos em agências de fomento.

Além disso, segundo Eduesley Santana, a Posgrap tem buscado promover ações formativas e de orientação para ampliar a competitividade dos pesquisadores, especialmente aqueles em início de carreira.


Cristiane Bani destaca que ser bolsista de produtividade em pesquisa é motivo de muita alegria e realização profissional (Foto: Arquivo pessoal)
Cristiane Bani destaca que ser bolsista de produtividade em pesquisa é motivo de muita alegria e realização profissional (Foto: Arquivo pessoal)

Para a professora Cristiane Bani, ser bolsista de produtividade em pesquisa é motivo de muita alegria e realização profissional. “Para mim é um reconhecimento a minha dedicação à pesquisa. Cheguei na UFS como bolsista de Desenvolvimento Científico Regional e, depois de um ano, ingressei na universidade como professora no Departamento de Morfologia. Como professora, iniciei minhas pesquisas no estudo da citotoxicidade de compostos em células tumorais. Ao longo dos anos criei meu grupo de pesquisa na área de Biologia Celular e Imunologia de doenças infecciosas e câncer”, observa.

Cristiane Bani complementa: “Nessa linha de pesquisa, oriento alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado. Atualmente sou coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas e membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Ser bolsista de produtividade gera mais visibilidade para a UFS e para os programas de pós-graduação e pode aumentar as aprovações de recursos, melhorando as nossas pesquisas”.

A professora Lisiane Freitas compartilha do mesmo sentimento. Para ela, ter a bolsa de pesquisa em produtividade demonstra que as pesquisas que conduz estão no “caminho certo”. “Na prática, essa conquista representa um conjunto de ações que foram tomadas ao longo do tempo: de orientação de alunos e de crescimento do grupo de pesquisa dentro de uma instituição federal de ensino superior”, conclui.

Eduardo Almeida - Ascom UFS


Atualizado em: Qua, 21 de maio de 2025, 10:52
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