A Universidade Federal de Sergipe (UFS) recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Selo ODS Sergipe, concedido pelo Movimento Nacional ODS Sergipe (MNODS-SE). A solenidade de entrega aconteceu na manhã da última quinta-feira, 23, no auditório do Tribunal de Justiça de Sergipe, em Aracaju, durante o Encontro Estadual ODS, que neste ano teve como tema “Inovação e Sustentabilidade: o caminho para o futuro”.
O reconhecimento foi concedido ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), coordenado pela Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agitte) e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (Posgrap). A iniciativa foi premiada no Eixo Planeta, que contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados à água potável e saneamento, consumo e produção responsáveis, ação contra as mudanças climáticas e preservação da vida na água e na terra.
De acordo com o diretor da Agitte, professor Tiago Branquinho Oliveira, a conquista do Selo reflete um trabalho coletivo voltado à transformação social por meio da ciência e da tecnologia.
“O sucesso nessa frente é resultado direto de uma exigência programática: todos os projetos submetidos ao Pibiti devem, obrigatoriamente, estar alinhados a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O Selo representa o mérito de um ecossistema de inovação, fruto do trabalho articulado entre professores, alunos, a comissão coordenadora, a Agitte, a Posgrap e as agências de fomento”, destacou.
Criado em 2008, o Pibiti/UFS apoia projetos que promovem o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços com foco em inovação tecnológica e social. Presente em quatro dos seis campi da universidade, o programa já foi reconhecido nacionalmente por sua relevância: é o único do estado a conquistar o Prêmio Destaque na Iniciação Tecnológica do CNPq, alcançando o primeiro lugar em três edições, nas áreas de Ciências Exatas (2018), Ciências da Vida (2019) e Ciências Humanas e Sociais (2024).
Para o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa (Posgrap/UFS), professor Eduesley Santana, o Selo ODS Sergipe 2025 reforça o papel da UFS como agente de desenvolvimento sustentável.
“Esse reconhecimento evidencia o compromisso da UFS com a produção de conhecimento que gera impacto social e contribui diretamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Também reafirma a relevância da iniciação científica e tecnológica como base para a formação de jovens pesquisadores comprometidos com a inovação e a transformação da realidade sergipana”, afirmou.

A docente do Departamento de Engenharia de Pesca e Aquicultura (Depaq/UFS) Priscilla Campos, orientadora de projeto vinculado ao Pibiti, destacou que o programa potencializa o aprendizado dos estudantes e contribui para soluções que integram ciência, tecnologia e responsabilidade social.
"Ao facilitar o acesso a recursos voltados ao desenvolvimento e à transferência de novas tecnologias e inovações, por meio da seleção de projetos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), contribuímos de forma concreta para minimizar a crise socioambiental e promover o bem viver coletivo. Dessa forma, esses temas ganham vida dentro da universidade, e os discentes têm a oportunidade de refletir, propor e desenvolver produtos e processos relevantes para essas questões tão urgentes”, ressaltou.
Segundo Tiago Branquinho, o diferencial do programa está em garantir que cada projeto de inovação — seja um produto, processo ou serviço — seja concebido desde o início com foco na sustentabilidade e na inclusão social.
“O Pibiti foi concebido para que a inovação e o impacto social deixem de ser possibilidades e se tornem premissas. Dessa forma, o programa internaliza a Agenda 2030 na prática acadêmica, garantindo que a tecnologia produzida na UFS contribua efetivamente para soluções sustentáveis”, completou.
Ascom UFS
