Sex, 31 de outubro de 2025, 12:21

Centro de Documentação e Memória do Codap/UFS será transferido para espaço maior e terá novos equipamentos
Cessão do prédio do CCV para o Codap foi realizada pelo reitor André Maurício Conceição em maio deste ano
Sede do Centro de Documentação e Memória do Codap será transferida  (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)
Sede do Centro de Documentação e Memória do Codap será transferida (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)

O Centro de Documentação e Memória (Cemdap) do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (Codap/UFS) está de mudança. Neste mês de outubro, o Conselho Geral aprovou a troca da sede para o espaço que, atualmente, abriga a Coordenação de Concurso Vestibular (CCV/UFS) e é cerca de três vezes maior.

Com a mudança, que deve iniciar ainda este ano, o Cemdap poderá abrigar equipamentos como arquivos deslizantes, novos computadores e scanner planetário.


Troféus de atividades esportivas acumulados ao longos dos anos pelos alunos do Codap (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)
Troféus de atividades esportivas acumulados ao longos dos anos pelos alunos do Codap (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)

“O novo espaço vai permitir a utilização de recursos da Finep [Financiadora de Estudos e Projetos], para preservação de acervos. Com os recursos, vamos conseguir instalar arquivos deslizantes, que são grandes armários para a guarda dessa documentação de forma técnica correta, além de outros equipamentos”, explicou o idealizador e coordenador do Cemdap, Joaquim Tavares, que também é professor de História do Codap e faz parte dos programas de Pós-graduação em Educação (PPGED/UFS) em História (PROHIS/UFS).

A cessão do prédio do CCV para o Codap foi realizada pelo reitor André Maurício Conceição em maio deste ano.


Coordenador do Cemdap, Joaquim Tavares (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)
Coordenador do Cemdap, Joaquim Tavares (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)

O Centro de Documentação e Memória abriga objetos tridimensionais, documentos iconográficos e audiovisuais, como explica o coordenador.

“Temos troféus de atividades esportivas, fotografias e mais de 90 entrevistas em formato audiovisual. Mas a maior parte do acervo é constituído por documentos escritos, documentação e escrituração escolar, desde a fundação do Colégio em 1959, antes mesmo de existir a Universidade, até mais ou menos os anos 2000”, explicou Joaquim Tavares.

E completou: “Esses documentos vão desde os dossiês dos alunos, formados pelos termos de matrícula, histórico, tudo que aconteceu com o estudante na trajetória dele na escola, com o que as legislações anteriores exigiam, atestados de vacinação, etc. até documentos administrativos, portarias, documentos pedagógicos, currículos, projetos pedagógicos e as atividades de estágio realizadas no colégio”.

Atividades desenvolvidas

O Cemdap realiza a organização, conservação, preservação da documentação, além de disponibilizar o acervo para a pesquisa e para atividades pedagógicas.

“Essas pesquisa são realizadas, especialmente por estudantes do ensino médio do colégio e de graduação ligados a projetos de iniciação científica, mestrandos e doutorandos.


Minicurso tratou sobre conservação de fotografias, livros e documentos (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)
Minicurso tratou sobre conservação de fotografias, livros e documentos (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)

Com o foco de propagar a importância da preservação dos documentos, o Cemdap também promove minicursos. Nesta sexta-feira, 31, estudantes de graduação e pós-graduação da UFS participam do ‘Conservação de fotografias, livros e documentos em suporte papel’, ministrado pela professora Sura Carmo, do Departamento de Museologia.


Professora Sura Carmo (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)
Professora Sura Carmo (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)

“A ideia do curso é dar noções práticas de conservação preventiva de acervos bibliográficos, documentais e de fotografia, no sentido de aprender a forma correta de manusear, acondicionar e higienizar. Então, a gente preza por ensinar a forma correta de fazer essas três práticas, utilizando os materiais e a forma corretos, visto que o maior problema do acervo, às vezes, não está intrínseco, mas é extrínseco ao material, que é a forma que a gente manipula, a forma que a gente guarda”, explicou a docente.

A doutoranda do PPGED/UFS e colaboradora do Centro de Educação e Memória do Atheneu Sergipense (Cemas), Marília Marques, explica: “Lá, nós também trabalhamos com arquivos de documentos, de documentos antigos, livros e papéis antigos, que precisam de restauração, que precisam de muito cuidado. Então, a ideia de vir fazer o curso foi justamente para aprender a manusear e preservar esses documentos. Além disso, o curso nos deu um novo olhar para essa documentação”.


Estudantes Janyne e Marília Marques (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)
Estudantes Janyne e Marília Marques (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)
Professora e estudantes durante minicurso (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)
Professora e estudantes durante minicurso (Foto: Elisa Lemos/Ascom UFS)

Ascom UFS


Atualizado em: Sex, 31 de outubro de 2025, 16:00
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