A Universidade Federal de Sergipe (UFS) realizou, nesta sexta-feira, 28, a cerimônia de encerramento do 35º Encontro de Iniciação Científica (EIC) e do 17º Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EIDTI). O evento, que também marcou o fim da 11ª Semana Acadêmico-Cultural (Semac), reuniu estudantes, orientadores, gestores e avaliadores para celebrar a produção científica desenvolvida ao longo do período 2024/2025.
Durante a solenidade, foram entregues os Prêmios Destaque do Ano e as Menções Honrosas em Iniciação Científica (Pibic) e Tecnológica (Pibiti). Os reconhecimentos contemplaram os melhores trabalhos apresentados em Comunicação Oral e Painel Impresso, realizados por bolsistas dos programas Pibic, Pibic-EM, Pibiti, Edital Pibic/Fapitec 2024/2025, Edital Representatividade Feminina no Ambiente Acadêmico e Edital Apoio a Ações Afirmativas.
Também foi comemorado os 35 anos do Pibic na UFS, um dos principais pilares da formação científica de estudantes de graduação. “O Pibic foi uma revolução para a ciência brasileira”, destacou o reitor da UFS, André Maurício Conceição.
O gestor ainda ressaltou a importância do programa na transformação da pesquisa no país e na própria universidade. Para ele, o Pibic proporcionou às gerações de estudantes a oportunidade de vivenciar a ciência desde cedo, algo ainda raro antes de sua implementação.
“A ciência mudou bastante, em função, tenho certeza absoluta, do Pibic, porque ele trouxe a perspectiva do estudante, ainda na graduação, aprender a fazer ciência. Antes a gente não tinha isso, era uma dificuldade muito grande”, completou.
A coordenadora de Pesquisa da UFS, Maria de Lara Arguelho, aproveitou o evento para celebrar o engajamento da comunidade acadêmica. “A curiosidade científica é o primeiro passo na carreira e isso vai direcionando as nossas vidas, as nossas trajetórias, tudo com muito esforço. Gostaria de aproveitar para registrar que esse ano batemos recorde de resumos: foram 1.103".
Entre os premiados desta edição, estão estudantes de diferentes áreas e centros da universidade, como Almir Vinícius, graduando em Ciências da Computação, que desenvolve a pesquisa ‘Testes de Aplicação de Inteligência Artificial para Gerar Conteúdo Automatizado’, sob orientação do professor Josenildo Luiz Guerra, do Departamento de Comunicação Social (DCOS/UFS).
“O meu projeto falou sobre um tema muito legal, que é o mundo atual do jornalismo. Nosso projeto tratava a complexidade que hoje em dia não tem, olhando as notícias não como um fato, que é único, isolado, mas algo complexo. Além disso, colocamos também uma visão espacial, temporal da notícia através da tecnologia. Foi uma experiência inovadora”, disse.
A estudante de Letras-Inglês, Laisa Thaise Gomes Leites, orientada pela professora Thayse Madela, do Departamento de Letras Estrangeiras (DLES/UFS), também falou sobre seu trabalho premiado, intitulado ‘Gênero, Cultura e Violência Intrafamiliar na Literatura Chicana: Análise dos Contos Woman Hollering Creek e the Mystery of Survival’.
“O meu projeto foca no estudo de identidades e de questões de gênero e culturais em ambientes fronteiriços, com foco na literatura chicana, que é a literatura produzida por mulheres que são mexicanas, descendentes de mexicanos, de imigrantes mexicanos, mas que produzem literatura nos Estados Unidos porque cresceram lá”, explicou.
Ascom UFS
